Mercados

Por que mercados globais vão te deixar confuso nesta quinta-feira (29)

29 dez 2022, 7:22 - atualizado em 29 dez 2022, 7:22
Mercados globais
Mercados globais testam aptidão do investidor nesta quinta-feira (29), em meio à reta final de 2022. (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Os mercados globais tendem a deixar o investidor confuso nesta quinta-feira (29), ao passo que o mercado acionário em Wall Street está bastante animado, enquanto o desempenho das bolsas de valores situadas na Ásia revela bastante aversão a risco dos players.

Após um pregão em Wall Street para esquecer na véspera, os índices futuros de ações em Nova York buscam rali de fim de ano nesta manhã, mesmo que a antecipação de temores de recessão em 2023 esteja no ar;

O S&P 500 e o Dow Jones subiam 0,33% e 0,15%, respectivamente, antes da abertura do mercado. Já o Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, saltava 0,6% no mesmo instante.

Na contramão, as bolsas asiáticas seguiram o tom de mau humor do último fechamento dos mercados nos EUA durante o overnight.

Os destaques na região foram Xangai (-0,44%) e Japão (-0,94%), Coreia do Sul (-1,93%) e Taiwan (-0,62%).

minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em alta de 0,9% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 839,50 yuans a tonelada métrica, no contrato futuro que vence em maio de 2023.

Mercados globais em alta

Ibovespa em dólar, representado pelo EWZ listado em Nova York, ainda estava sem negociação nesta manhã no pré-market em Nova York, deixando poucas pistas sobre como será abertura para os negócios na B3 às 10h (horário de Brasília).

Ibovespa (IBOV) se prepara nesta quinta-feira (29) para o seu último pregão em 2022, já que na sexta-feira (30), não haverá negócios na B3, com a volta prevista na próxima segunda-feira, dia 2 de janeiro de 2023.

Depois de acumular uma sequência de baixas na última semana do ano, finalmente o principal, índice da Bolsa brasileira conseguiu quebrar o jejum ontem, ao disparar 1,53% aos 110,2 mil pontos.

petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), cedia 1,72% com cada barril valendo US$ 81,83, com a demanda futura da China por óleo ainda incerta.

Acompanhando a desvalorização da commodity, os ADRs (recibos que representam ações) da Petrobras (PBR) em Nova York caíam 1,47% a US$ 10,69 no pré-market, enquanto que os ADRs da Vale (VALE) tinham ligeira queda de 0,06% a US$ 16,91 no mesmo instante.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
lucas.simoes@moneytimes.com.br
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