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Por que o banco UBS não acredita que o bitcoin serve como um ativo para proteção?

16 set 2020, 16:06 - atualizado em 16 set 2020, 16:14
UBS
“Não são uma alternativa adequada a ativos de refúgio nem contribuem necessariamente com a diversificação de portfólio”, afirma o UBS (Imagem: REUTERS/Arnd Wiegmann)

Não é novidade que grandes bancos do mercado tradicional têm uma postura contrária ao bitcoin como um ativo de refúgio. Segundo o Decrypt:

Um ativo de refúgio é um instrumento financeiro que espera reter ou crescer em valor durante períodos de declínio econômico. 

Existem independente da ampla economia, ou seja, podem resistir a quedas de mercado e fornecer lucro a investidores quando outros ativos tradicionais falham ou se depreciam ao longo do tempo.

O gigante banco UBS é um deles. Em um relatório emitido na última quarta-feira (9), UBS declarou que o bitcoin não é um ativo de refúgio.

“Dada a sua alta volatilidade e aos levantamentos passados, criptoativos possam ser atrativos para investidores especuladores, mas não são uma alternativa adequada a ativos de refúgio nem contribuem necessariamente com a diversificação de portfólio”, afirma o relatório.

UBS dá quatro motivos distintos do porquê o bitcoin não entra nessa categoria:

1) criptoativos têm variações de preço arriscadas para grande parte dos investidores;

2) preferência a criptoativos bem-sucedidos requer ampla compreensão sobre oferta e demanda desses ativos;

3) falta de dividendos e pagamentos de cupons, pois grandes quedas podem resultar na perda permanente de riquezas;

4) criptoativos fornecem benefícios limitados de diversificação.

Muitos desses mitos são derrubados há tempos por diversos defensores da indústria cripto. Porém, além do UBS, grandes bancos, como Goldman Sachs, não acreditam no potencial do bitcoin como uma alternativa de investimento e proteção contra a inflação.

Felizmente, grandes nomes do mercado tradicional estão investindo e se envolvendo nessa nascente indústria.

Um exemplo é o grande banco de investimentos JPMorgan, que desenvolveu um blockchain comercial e fornece serviços bancários a famosas corretoras cripto.

Outro é MicroStrategy, empresa de tecnologia listada em bolsa que, além de alocar US$ 250 milhões em bitcoin, anunciou esta semana que alocou mais US$ 175 milhões.

Quer entender por que esses mitos de que o bitcoin não serve como ativo para investimento e proteção são incorretos? Confira a edição #33 do podcast Crypto Storm:

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