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Por que RAIZ4 despenca 4,38% em dia de projeções do Raízen Day? PETR4 pode estar por trás da queda; entenda

24 maio 2023, 16:53 - atualizado em 25 maio 2023, 14:31
Raízen
Para analista da Empiricus Research, fim da política pela estatal deve impactar na disponibilidade de combustíveis ofertados; entenda (Imagem: Reprodução/Raízen)

Nesta quarta-feira (24), aconteceu no Hotel Unique em São Paulo, o “Raízen Day“, evento realizado pela companhia de energia que trouxe um balanço dos últimos anos da companhia e perspectivas para o futuro.

Dividido em 5 painéis, o evento tratou sobre produtividade, etanol, açúcar, energia e mobilidade, com anúncios e projeções para a Raízen (RAIZ4) ao longo dos próximos anos.

No entanto, parece que o evento não agradou muito o mercado. Por volta de 16h41, as ações caíam 5,48%, para R$ 3,45.



PPI mexe com ações da Raízen?

De acordo com Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research que esteve presente no evento, existem alguns fatores positivos que foram mencionados pela companhia.

“A limitada oferta global de açúcar deve manter os preços elevados, com a Raízen fechando contratos longos de fornecimento, o que é positivo. Além disso, o clima favorável em 2023 deve se traduzir em maiores volumes de etanol e açúcar neste ano”, explica Quaresma.

No entanto, segundo a analista, o fim da política de paridade de preços (PPI) anunciado na semana passada pela Petrobras (PETR4) impacta a companhia de diferentes formas.

“O fim do PPI é positivo para Raízen em termos de rentabilidade, mas negativo em termos de disponibilidade de combustíveis distribuídos. Como a Petrobras vai praticar preços menores no mercado interno, isso tende a ‘expulsar’ os importadores, o que resulta nessa menor disponibilidade”, analisa.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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