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Como a Raízen (RAIZ4) agora vai buscar um retorno ‘brutal’

24 maio 2023, 15:34 - atualizado em 24 maio 2023, 15:34
Raízen
A empresa confirmou também o lançamento de uma planta de etanol de segunda energia no segundo semestre de 2023 (Imagem: Site da Raízen)

A Raízen (RAIZ4) prevê o lançamento e operação de 20 plantas de etanol de segunda geração (E2G) até 2030/2031, com capacidade para produção de 82 milhões de litros por planta.

O anúncio foi feito pela empresa no “Raízen Day”, evento realizado nesta quarta-feira (24), no Hotel Unique, em São Paulo.

O etanol de segunda geração (E2G), também chamado de bioetanol, etanol verde ou etanol celulósico, é um biocombustível feito a partir dos resíduos restantes do processo de fabricação do etanol comum (primeira geração) e do açúcar.

De acordo com Francis Queen, vice-presidente executivo de operações de Etanol, Açúcar e Bioenergia da companhia, as novas plantas significam um retorno “brutal” para Raízen.

“Esse retorno vem sem alterarmos nem mesmo um hectare de produção agrícola, com o incremento vindo apenas de resíduos. O grande diferencial do E2G é que ele não compete com alimentos”, comenta.

Assim, para cada planta de etanol, a companhia prevê um capex de R$ 1,2 bilhões, com 20% de retorno alavancado.

Novas plantas da Raízen

Segundo Queen, as novas plantas de E2G vão contar com 80% das suas operações padronizadas a partir da primeira planta da companhia, localizada em Piracicaba (SP).

No ciclo 2022/2023, a planta de Piracicaba produziu cerca de 30,3 milhões de litros de etanol de segunda geração, um avanço de 80% na comparação com o ciclo 18/19, quatro anos antes.

Além disso, a empresa confirmou o lançamento de uma nova planta de E2G em Guariba (SP), que deve ser entregue no segundo semestre de 2023.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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