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Porto de Paranaguá movimenta US$ 34 milhões por dia com soja e derivados

03 set 2023, 16:30 - atualizado em 03 set 2023, 16:30
Porto de Paranaguá soja
No período, a soja em grão teve como principal destino principalmente a China, seguido por Coreia do Sul, Bangladesh e Rússia (Foto: Portos do Paranaguá)

O complexo soja, formado por soja em grão, farelo de soja e óleo de soja, um dos principais segmentos na movimentação de cargas nos portos de Paranaguá e Antonina, movimentou de janeiro a julho deste ano US$ 34 milhões por dia, em média, no sentido exportação. Os dados são do sistema Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, do governo federal.

Ao todo, foram embarcadas nos portos paranaenses 13.237.594 toneladas dos três produtos, com destaque para soja em grão (8.478.722 toneladas), seguido pelo farelo de soja (3.787.033 toneladas) e óleo de soja (971.839 toneladas). Em valores absolutos, a movimentação destas cargas em Paranaguá chegou a US$ 7,3 bilhões nos sete primeiros meses de 2023.

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, destaca a importância do complexo soja para a movimentação no Porto de Paranaguá. “O segmento ocupa participação importante nas exportações pelos portos paranaenses, com 55% de todas as cargas embarcadas para o Exterior, em toneladas, de janeiro a julho”, explica. “Além disso, sozinho o segmento movimentou 44% dos US$ 16 bilhões em exportação”.

O complexo soja exportado pelo Porto de Paranaguá tem como principal destino a Ásia. No período, a soja em grão teve como principal destino principalmente a China, seguido por Coreia do Sul, Bangladesh e Rússia. O maior volume de óleo de soja foi para a Índia, seguido por Bangladesh. Já o embarque de farelo de soja teve como destino para países da Europa, como Polônia, Holanda, França, Alemanha, Eslovênia e Espanha.

Origem das exportações

Mais da metade (54%) da soja em grão exportada pelo Porto de Paranaguá tem como principal origem o próprio estado, seguido pelo Mato Grosso do Sul, com 21,7%, e São Paulo, 7,3%.

O farelo embarcado por Paranaguá também é, em grande parte, proveniente do próprio Paraná, com 55% do total. Na sequência, aparece o Mato Grosso do Sul, com 16%, e Mato Grosso, 14%.

O Paraná representa cerca de 40% da origem do óleo de soja embarcado via Paranaguá. Mato Grosso (15%), Goiás (9,6%) e Mato Grosso do Sul (8%) aparecem na sequência.

Participação nacional

De janeiro a julho, as exportações brasileiras do complexo soja chegaram a 87.162.669 toneladas, lideradas por soja em grão (72.467.242 toneladas), farelo de soja (12.968.600 toneladas) e óleo de soja (1.726.826 toneladas).

Os portos paranaenses ocupam o segundo lugar geral no segmento entre os portos brasileiros no período de janeiro a julho deste ano. O Paraná aparece em quarto lugar na exportação de soja em grão; em segundo no embarque de farelo; e primeiro em óleo de soja.

O diretor de Operações Portuárias da Portos do Paraná, Gabriel Vieira, destaca a representatividade dos portos paranaenses no cenário nacional.

“Somando soja em grão, farelo de soja e óleo de soja, chegamos a 14,8% de participação. Neste ano, o Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá superou marcas importantes, principalmente pelo embarque de soja em grão”, afirma Vieira.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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