Colunista Vitreo

Pré-mercado: Diante das animosidades do Sr. Mercado

07 jun 2021, 8:46 - atualizado em 07 jun 2021, 8:46
A corrida dos indicadores econômicos / Carruagens de Fogo (1981)

Bom dia, pessoal!

A semana será agitada, com dados de inflação no Brasil e no exterior.

Nos EUA, a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de maio tem sua tradicional relevância, principalmente em proximidade com a reunião do Federal Reserve (Fed) sobre a taxa de juros – na semana passada, pelo menos, os dados de emprego (payroll) deixaram o mercado menos preocupado com a inflação neste momento.

Enquanto isso, na Ásia, as preocupações com a pandemia de coronavírus permanecem fortes, em contraste com os EUA e partes da Europa, onde a vida está cada vez mais voltando a algo semelhante à normalidade.

Diante disso, hoje (7), os mercados abriram em alta na Europa, mas em cautela nos EUA. A ver…

Movimentos de atenção no Brasil

A semana será norteada, entre outras coisas, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo de maio, a ser divulgado na quarta-feira (9).

Com a reunião do Comitê de Política Monetária se aproximando, em ritmo de normalização de taxa, a notícia ganha relevância.

Para tal, fala do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em mesa redonda com um grupo de investidores e representantes do Milken Institute, poderá ter algum impacto nos mercados.

Não só isso, mas Brasília não nos deixa em paz. Pelo menos, por enquanto, os sinais de continuidade das reformas e de possibilidade de privatização da Eletrobras, via capitalização, dão ânimo aos mercados.

Na CPI da Covid, que tem servido mais de ruído do que sinal, o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, volta a ser chamado – sua participação poderá pressionar mais o governo em uma hora em que precisamos de foco total em seguir com as pautas de Paulo Guedes (reformas administrativa e tributária) no Congresso.

Mais dados de inflação

Os futuros de ações dos EUA estão em território negativo nesta manhã.

A mentalidade de cautela está se refletindo no mercado, à medida que os comerciantes continuam a ponderar os riscos de inflação, a retomada da demanda do consumidor, os gargalos de oferta e a manufatura em alta.

Durante o fim de semana, Janet Yellen, secretária do Tesouro americano, disse que taxas de juros mais altas seriam um “plus” (digestão desse comentário pode ser verificada hoje).

Alguns outros catalisadores poderão ser vistos nos próximos dias, quando a inflação ao consumidor for divulgada na quinta-feira (10), antes de uma reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), marcada para meados de junho – poderemos ver mais sinais de redução de compra de ativos.

Sim, como já conversamos aqui, a inflação vai passar por um “overshooting” (movimentar-se mais do que deveria) no curto prazo, mas o Fed está ciente desse risco e está olhando para uma meta dupla de inflação e pleno emprego.

Isso fez com que os investidores se preocupassem menos com o ritmo de redução gradual de compra de ativos do Fed neste ano, focando mais no ritmo de reabertura e deixando essa preocupação com a redução gradual para o próximo ano ou depois.

No calendário econômico, os olhos estarão voltados para o último relatório sobre os preços ao consumidor, à medida que os investidores avaliam o impacto do aumento dos preços em áreas-chave.

O relatório do CPI (ou IPC, na tradução da sigla) também será um conjunto de dados cruciais para o Federal Reserve antes da próxima reunião de política monetária.

É previsto que os preços tenham subido 4,7% em maio em comparação com o ano passado, após alta de 4,2% em abril.

E essa taxação global, como fica?

As regras fiscais globais podem finalmente ser reescritas.

No sábado, a reunião do G7 para os ministros das Finanças concordou sobre duas coisas em relação aos impostos corporativos globais:

i) uma alíquota mínima de 15% para multinacionais; e

ii) as grandes empresas (as maiores) devem ser tributadas onde realizam negócios (onde geram vendas e não apenas onde têm presença física).

O problema não é conseguir o consenso do G7, que já estava acertado há algum tempo (depois de anos de negociações), mas, sim, conseguir o acordo de países fora desse grupo, em especial de paraísos fiscais.

O que está por trás disso? Bem, desejando financiar os grandes projetos de gastos domésticos (pacotes trilionários), os Estados Unidos querem revisar o sistema tributário global.

Esse acordo entre as principais economias também aceleraria as negociações entre cerca de 140 países que estão sendo liderados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD).

A notícia dá impulso antes da reunião dos líderes do G7 na Inglaterra, ainda esta semana, bem como uma reunião dos ministros das Finanças do G20 na Itália, marcada para julho.

Se o G7 concordar e, depois, o G20, a probabilidade de um acordo mais amplo é alta. Nesse contexto, os investidores até estão preocupados com impostos corporativos mais altos.

Contudo, estão colocando tal risco em segundo plano por enquanto, apostando que levará algum tempo para que essas negociações se traduzam em políticas reais e que os efeitos líquidos em relação aos pacotes de estímulos ainda sejam positivos.

Anote aí!

Em dia de agenda mais fraca, agentes começam a formar expectativas para o resto da semana, que promete fortes emoções.

A começar com o Banco Central da Europa (BCE), que inaugura a temporada de reuniões de política monetária na quinta-feira (10) – ao que tudo indica, a autoridade não deve retirar as medidas de estímulo (Christine Lagarde deverá ser talvez a última líder monetária a reduzir o programa de compra de ativos).

Na China, o salto das importações em maio, divulgado no fim de semana, favorece o boom das commodities, melhorando a percepção de risco sobre o Brasil.

Hoje teremos relatório Focus, enquanto esperamos pelo índice de inflação na quarta-feira (9) no Brasil – o americano vem na quinta-feira.

Muda o que na minha vida?

Mais da metade dos adultos nos Estados Unidos (ou seja, mais de 138 milhões de pessoas) agora estão totalmente vacinados contra o coronavírus – isso corresponde a 42% da população total, ou 300 milhões de doses distribuídas.

Connecticut, Havaí, New Hampshire, Nova Jersey, Novo México, Maine, Massachusetts, Rhode Island e Vermont já inocularam 70% de sua população adulta com pelo menos uma dose.

Essas marcas se dão algumas semanas depois que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) e a Casa Branca relaxaram o distanciamento social e os requisitos de máscara para os totalmente vacinados, abrindo caminho para muitos Estados aliviarem restrições adicionais.

Entre as pessoas nos EUA com 65 anos ou mais, o grupo demográfico que enfrenta riscos de saúde muito maiores, mais de 75% foram totalmente vacinados.

A nação inteira também abriu a disponibilidade de doses para qualquer pessoa com mais de 16 anos em meados de abril, e o FDA aprovou a vacina Pfizer-BioNTech para qualquer pessoa com mais de 12 anos há algumas semanas. Mais de 5 milhões desses adolescentes receberam pelo menos uma dose da vacina.

O Brasil, por sua vez, tem seguido em seu ritmo – por enquanto, pouco mais de 10% da população foi totalmente vacinada (duas doses), ou aproximadamente 23 milhões de pessoas.

Um problema que tem surgido por aqui não é apenas a falta de vacinas, mas também a falta de comparecimento de pessoas para tomar a segunda dose.

Apenas em São Paulo, mais de 400 mil pessoas não apareceram ainda para tomar a segunda dose – esse problema, se não for revertido, poderá ter um efeito profundamente danoso na população e no combate à pandemia.

Pelo menos com os EUA conseguindo vacinar bem, estão disponibilizando imunizantes para outros países, inclusive o Brasil, o que sustentará a vacinação ao longo do segundo semestre.

Fique de olho!

Está no ar o vídeo especial que preparamos para os investidores do mercado de ativos digitais.

Essa é uma tese inédita no Brasil e a Vitreo disponibilizou uma solução acessível para todos os investidores brasileiros.

Nós da Vitreo entendemos que essa é uma oportunidade de investimento tão GRANDE ou MAIOR do que ter investido no Facebook, Google, Amazon, lá no início delas.

Em poucos dias vai se iniciar uma verdadeira “queima de arquivos” na maior rede de finanças descentralizada de ativos digitais.

Segundo as plataformas especializadas, nessa rede ocorrem mais de 1 milhão de transações por dia e ela possui investidores em todo o mundo.

Será o recomeço de um setor deste mercado que acumula uma alta de 2.900% nos últimos 12 meses e 530% no ano de 2021 (Fonte: Coingecko).

Aqui está a sua oportunidade de entrar no que pode ser o melhor ponto de entrada no mercado de ativos digitais.

É apenas uma questão de tempo para que os investidores voltem para o mercado de ativos digitais, elevando NOVAMENTE o preço dos ativos.

Mas, enquanto todos estão esperando o movimento acontecer, nós estamos dando para você a oportunidade de entrar ANTES desse próximo movimento.

Acreditamos que você não quer ser a pessoa que deixou mais uma grande oportunidade passar, do mesmo modo que milhares de pessoas desprezaram o início de alguns movimentos como a internet e o Bitcoin, por exemplo.

Então não perca mais tempo e assista quanto antes ao nosso vídeo especial:

O Grande Reset do Mercado de Ativos Digitais”.

Um abraço,

Jojo Wachsmann

CIO e sócio fundador da Vitreo
Também conhecido como Jojo, George Wachsamnn é CIO e sócio fundador da Vitreo. Economista pela USP, com mestrado pela Stanford University e mais de 25 anos de experiência no mercado, passou pelo Unibanco (onde ajudou a montar a área de fundo de fundos) e anos mais tarde montou a Bawm Investments que foi mais tarde comprada pela GPS - a maior gestora de patrimônio independente do Brasil onde ele também trabalhou por anos, cuidando de fortunas. Jojo lidera a equipe de gestão e ajuda a viabilizar versões mais baratas de produtos antes disponíveis apenas para brasileiros de alto patrimônio. Ele “conversa” com todos nossos clientes semanalmente no Diário de Bordo, o update semanal da Vitreo sobre mercados e produtos.
Também conhecido como Jojo, George Wachsamnn é CIO e sócio fundador da Vitreo. Economista pela USP, com mestrado pela Stanford University e mais de 25 anos de experiência no mercado, passou pelo Unibanco (onde ajudou a montar a área de fundo de fundos) e anos mais tarde montou a Bawm Investments que foi mais tarde comprada pela GPS - a maior gestora de patrimônio independente do Brasil onde ele também trabalhou por anos, cuidando de fortunas. Jojo lidera a equipe de gestão e ajuda a viabilizar versões mais baratas de produtos antes disponíveis apenas para brasileiros de alto patrimônio. Ele “conversa” com todos nossos clientes semanalmente no Diário de Bordo, o update semanal da Vitreo sobre mercados e produtos.
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