Commodities

Preços do café robusta sobem com safras menores contra consumo do solúvel e substituição do arábica

24 jul 2020, 12:31 - atualizado em 26 nov 2020, 9:28
Café
Variedade de café menos nobre tem bom momento em cotações por problemas dos maiores produtores (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O café robusta não está encontrando resistência nas cotações em Londres enquanto os principais fundamentos estão favoráveis aos preços.

O principal produtor mundial, o Vietnã, e o Brasil estão com quebra de safra, para um consumo em alta.

Na bolsa de Londres, os preços estão consolidando uma semana de alta, com a elevação nesta sexta (24) de quase 2,80%, com a tonelada alcançando US$ 1,362 mil.

O desbalanço de oferta e demanda, a partir da perda de 10% no país da Ásia, é considerável para Marcus Magalhães, da Marus Corretora, diante da sua tradicional produção de 30 milhões de toneladas.

E junto com a perda de 25% a 30% da colheita capixaba, sobre as 11/12 milhões de toneladas da última safra, confirmada por Edimilson Calegari, gerente comercial da Cooabriel, enxugam o disponível ante duas frentes de consumo.

Magalhães cita o forte consumo de café solúvel, onde a matéria-prima é o robusta (ou conilon), no mundo da pandemia, sobressaindo o consumo doméstico dessa qualidade nos países europeus e Estados Unidos.

Já Calegari também aponta uma substituição mais elevada do robusta nos blends do arábica, com os preços mais altos dessa variedade precificada pelo Brasil, principalmente por ser o maior produtor mundial. Além do dólar, complementa o executivo da maior cooperativa brasileira do robusta.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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