Commodities

Preços do petróleo caem com avanço de casos de Covid-19 em China e EUA

14 jan 2021, 8:37 - atualizado em 14 jan 2021, 8:37
Os futuros de petróleo bruto Brent caíam 0,13 dólar para 55,93 dólares o barril às 8:17 (horário de Brasília) (Imagem: pixabay)

Os preços do petróleo caíam nesta quinta-feira, uma vez que os sinais de alta dos dados de importação chineses e de queda dos estoques de petróleo dos EUA foram superados pelo aumento de casos de coronavírus na Europa e novos bloqueios na China.

Os futuros de petróleo bruto Brent caíam 0,13 dólar para 55,93 dólares o barril às 8:17 (horário de Brasília), enquanto petróleo nos EUA (WTI) recuava 0,04 dólar para 52,87 dólares.

A China, o segundo maior consumidor de petróleo do mundo, relatou seu maior salto diário em novos casos de Covid-19 em mais de 10 meses, uma vez que as infecções em uma província do nordeste quase triplicaram.

Governos em toda a Europa anunciaram bloqueios de coronavírus mais rígidos e mais longos, e as vacinações não devem ter um impacto significativo nos próximos meses.

“Este retrocesso (do preço), embora possa durar mais do que apenas um dia, não deve ser prolongado e violento”, disse o analista da PVM Tamas Varga, apontando que a Arábia Saudita está cortando o fornecimento de petróleo a alguns compradores asiáticos.

Apoiando os preços, as importações totais de petróleo da China aumentaram 7,3% em 2020, apesar do choque do coronavírus, com chegadas recorde no segundo e terceiro trimestres, uma vez que as refinarias expandiram as operações e os preços baixos encorajaram o armazenamento, mostraram dados alfandegários.

Também dando um piso para os preços, os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram mais do que o esperado na semana passada, embora os estoques de gasolina e destilados tenham subido à medida que os refinadores aumentaram a produção para o nível mais alto desde agosto, apontou a Administração de Informações de Energia (AIE) na quarta-feira.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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