Commodities

Preços do petróleo caem mais de 5% com temor sobre demanda após nova onda da Covid

21 dez 2020, 8:36 - atualizado em 21 dez 2020, 8:36
Petróleo, Petrobras
O Brent se recuperou para acima de 50 dólares por barril na semana passada pela primeira vez desde março (Imagem: YouTube/Petrobras)

Os preços do petróleo recuavam mais de 5% nesta segunda-feira, na maior queda diária desde junho, em meio a uma nova cepa do coronavírus que tem se disseminado rapidamente e levou ao fechamento de grande parte do Reino Unido, além de maiores restrições pela Europa, levantando temores de uma recuperação mais lenta na demanda por combustíveis.

O petróleo Brent (UKOIL) recuava 2,54 dólar, ou 4,86%, a 49,8 dólares por barril, às 8:30 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía 2,83 dólar, ou 5,76%, a 46,27 dólares por barril.

“Notícias de uma nova cepa do coronavírus pesaram sobre o sentimento de risco e o petróleo. Novas restrições à mobilidade pela Europa também não estão ajudando, uma vez que a demanda européia vai sofrer”, disse o analista do UBS, Giovanni Staunovo.

“Os investidores precisam estar cientes de que o caminho rumo a uma demanda maior e preços mais elevados seguirá instável”, acrescentou.

O Brent se recuperou para acima de 50 dólares por barril na semana passada pela primeira vez desde março, em meio ao otimismo decorrente do lançamento de vacinas contra Covid-19.

Mas uma nova cepa do vírus, considerada até 70% mais transmissível do que a original, levou países europeus, Israel e Canadá a fecharem suas fronteiras com o Reino Unido. Hong Kong deve proibir todos os voos que chegam do Reino Unido a partir da meia-noite.

“A mensagem é clara: os preços do petróleo ainda estão e continuarão muito à mercê da pandemia”, disse Stephen Brennock, da corretora de petróleo PVM.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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