Mercados

Preços sobem 1% para máxima desde setembro com perspectiva de acordo EUA-China

26 dez 2019, 19:51 - atualizado em 26 dez 2019, 19:51
Os futuros do petróleo Brent fecharam a 67,92 dólares por barril, alta de 0,72 dólar, ou 1,07% (Imagem: REUTERS/Jessica Lutz)

Os preços do petróleo subiram cerca de 1% para o pico em mais de três meses nesta quinta-feira, impulsionados pelas expectativas de que a guerra comercial ChinaEUA chegue ao fim em breve e por um relatório que apontou estoques menores nos EUA.

Os futuros do petróleo Brent fecharam a 67,92 dólares por barril, alta de 0,72 dólar, ou 1,07%. Já os futuros do petróleo nos EUA fecharam a 61,68 dólares por barril, alta de 0,57 dólar, ou 0,93%. Ambas as referências de mercado registraram os mais altos níveis desde 17 de setembro.

A China disse na véspera que estava em estreito contato com os Estados Unidos, após o presidente dos EUA, Donald Trump, dizer um dia antes que ele e o presidente chinês Xi Jinping farão uma cerimônia para assinar o acordo comercial de Fase 1.

A perspectiva de um acordo levou Wall Street a novos patamares, ajudando a apoiar os futuros do petróleo, que geralmente seguem as ações.

Opep
Mesmo assim, o Brent subiu 25% em 2019, apoiado por cortes na oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) (Imagem: Reuters/Leonhard Foeger)

A guerra comercial de aproximadamente 17 meses entre as duas maiores economias do mundo atingiu o crescimento global e a demanda por petróleo.

Mesmo assim, o Brent subiu 25% em 2019, apoiado por cortes na oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, incluindo a Rússia.

Outro apoio aos preços veio do Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês), um grupo da indústria, que apontou na terça-feira que os estoques de petróleo dos EUA caíram 7,9 milhões de barris na semana passada, muito mais do que o previsto por analistas.

“O mercado de ações está forte, aliado à grande redução que tivemos da API, está nos dando o impulso que temos agora”, disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group, em Chicago.

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