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Presente de Natal? Fundos imobiliários recebem mensagens indesejadas; Ifix decola

21 dez 2023, 20:12 - atualizado em 21 dez 2023, 20:25
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Índice de fundos imobiliários dispara e chega ao maior valor em quase três meses; FIIs recebem negativa de inquilinos (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 avançou nesta quinta-feira (21) e engatou a sétima alta seguida. Com isso, segue firme acima do patamar de 3.200 pontos, alcançado nesta semana, depois de mais de dois meses e meio.

O índice de FIIs saltou 0,62% (após ajustes), aos 3.232 pontos, maior patamar desde o fim de setembro.



Perto do fim de 2023 e com a redução da liquidez na Bolsa brasileira, será que o Ifix finalmente atinge a máxima histórica de 3.253 pontos, alcançada em janeiro de 2020?

Não dá para saber. Contudo, a classe de ativos deverá ter um 2024 promissor, segundo o especialista em fundos imobiliários na WIT Invest, Cezar Gonçalves Filho.

“Com a queda de juros [Selic] aqui e lá fora, podemos esperar bons retornos para FIIs de recebíveis [ou papel] descontados. Como também para o segmento de shoppings, que estão com bons fundamentos no curto prazo”, diz.

Filho acrescenta que o cenário de afrouxamento monetário também é positivo para outros segmentos de fundos de tijolo no médio e longo prazo.

“Porém, a atenção deve ficar por conta de saber o melhor momento de abandonar o barco dos recebíveis na pós-valorização e mudar o foco para os fundos de tijolo com boas perspectivas”, comenta.

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FIIs de destaque no dia

Entre os mais de 100 fundos listados, o JS Real Estate Multigestão (JSRE11) registrou a maior alta do dia, de 4,38%.

Em contrapartida, o Pátria Logística (PATL11) ficou com a maior queda, de 1,45%, em correção após três dias seguidos de ganhos.

Fundos imobiliários recebem má notícia antes do Natal

Às vésperas do Natal, alguns fundos imobiliários receberam uma notícia nada agradável de presente nesta semana.

O FII Suno Log (SNLG11) informou ao mercado que foi notificado pela gigante de alimentos Itambé sobre a intenção de desocupar um imóvel do portfólio do fundo.

Em comunicado, o SNLG11 diz que o galpão logístico fica em Pirituba, na capital paulista, e será devolvido pela empresa no fim de março. Contudo, as relações comerciais entre o fundo e a locatária serão encerradas no fim de janeiro.

Com o fim do aluguel, o FII estima impacto negativo mensal de R$ 0,11 por cota e aumento da taxa de vacância para 12,5%.

Já o fundo imobiliário Hedge Logística (HLOG11) foi notificado pela inquilina Coopercarga, que pretende rescindir o contrato de locação de oito módulos no galpão B do condomínio Citlog Viracopos, em Campinas (SP).

Segundo o HLOG11, a área soma 44,7 mil metros quadrados e representa 17,8% de sua área locável e 18,4% de sua receita imobiliária contratada.

Desta forma, com o término do contrato, a taxa de vacância do fundo irá para 31,1% e o impacto estimado no resultado operacional e nos rendimentos é de R$ 0,21 por cota.

*As cotações citadas são do site Investing.com

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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