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Pressão altista do arroz e feijão vai aumentando com os auxílios e abonos

19 out 2022, 9:43 - atualizado em 19 out 2022, 9:46
Feijão
Safra de feijão no Sul pressionada pelo clima vai chegando mais cara (Imagem: pixabay/Pexels )

Os auxílios em massa que estão chegando a algumas categorias profissionais, junto com o abono salarial do PIS que a Caixa Econômica está despejando, devem fazer com que se evaporarem mais cedo nas compras de produtos básicos, como o arroz e feijão.

A dupla da mesa nacional tem tudo para chegar mais cara porque os empacotadores estão aceitando pagar preços mais elevados – pressionados por fundamentos setoriais – justamente de olho nessa irrigação de dinheiro na praça.

O arroz está com as promoções diminuindo nos supermercados porque a oferta na ponta inicial da cadeia está menor, com exportações aceleradas de estoques passados.

Vlamir Brandalizze, CEO da Brandalizze Consulting, condiciona essa pressão altista às 200 mil toneladas exportadas somente em duas semanas de outubro, já acumulando 1,6 milhões/t no total embarcado base casca.

O tipo comum no mercado interno já está chegando a R$ 80 a saca aos empacotadores e os mais nobres entre R$ 84 e R$ 85, já superando a oferta dos importadores de R$ 78 em média, como vinha ocorrendo.

Os produtores gaúchos também estão buscando capital para o plantio da nova safra, que começou no Oeste do estado.

Já o feijão está em vias de sentir quebra de produtividade pelo excesso de chuvas e frio no Centro-Sul do Paraná, maior produtor nacional, e Norte de Santa Catarina.

O carioca tipo 7 deverá começar a passar de R$ 290 na venda às indústrias, enquanto o 9,5 vai chegando aos R$ 330.

O feijão tipo preto também vai escalando ofertas mais altas dos produtores.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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