Meio Ambiente

Previsão do tempo vai ficar mais “quente” em modelo da Nasa de físico brasileiro

03 fev 2020, 16:00 - atualizado em 03 fev 2020, 16:01
O físico Saulo Ribeiro de Freitas que gerou modelo melhorando as previsões de chuvas (Arquivo Pessoal)

Desde o último dia 30, uma das muitas variáveis do Nasa Geos que monitoram as interações de inúmeros ecossistemas globais está mais preciso e com prazo de confiabilidade mais encurtado. E isso já deve estar sendo notado pelos climatologistas brasileiros que usam o modelo, no caso, o de Formação de Nuvens e Chuvas.

No lugar de prever a evolução do tempo conforme a fotografia das nuvens feitas pelos satélites, o físico brasileiro Saulo Ribeiro de Freitas desenvolveu seu modelo de “física das nuvens” para rodar nos supercomputadores e que ajuda estabelecer antecipadamente a formação das nuvens e chuvas. “Fica mais acurado saber com antecedência o regime de chuvas e consolidou o prazo de confiança para sete dias”, afirma o pesquisador.

Ele é pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE) e está cedido à agência espacial americana em parceria firmada com o Brasil. E tão logo sejam feitos os ajustes técnicos, o modelo de Freitas, que contou com apoio de cientistas brasileiros e outro americano, rodará também nos sistemas do órgão brasileiro.

Um dos motivos pelo qual a Nasa o requisitou, há alguns anos, foi seu conhecimento físico no clima brasileiro e do subcontinente sul-americano, diante da influência exercida sobre o clima mundial. E também foi motivo de prêmio do órgão pelo reconhecimento a seu trabalho com um dos melhores avanços nos últimos tempo.

Para o agronegócio, a importância do sistema estudado por Saulo Ribeiro de Freitas é deixá-lo com um planejamento de ações mais consistentes com base nos regimes de chuvas para plantar e colher.

E nesses dias de tragédias em várias regiões por causas das chuvas, especialmente em Belo Horizonte, a “física das nuvens” de Freitas poderá ajudar com ações mais antecedentes pela Defesa Civil.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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