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Principal acionista da Hypera negocia acordo de delação premiada, diz O Globo

27 ago 2018, 9:47 - atualizado em 27 ago 2018, 9:54

Hypermarcas

Por Investing.com – O blog do jornalista Lauro Jardim, do O Globo, informou ontem que os advogados de João Alves Queiroz Filho, da Hypera Pharma (HYPE3) (antiga Hypermarcas) estão negociando um acordo de delação premiada do empresário. No entanto, as conversas não estão andando em ritmo esperado na Procuradoria Geral da República.

A coluna também informa que Claudio Bergamo, ex-presidente da empresa, não está neste momento em linha com seu antigo chefe. Seu advogado, Sérgio Rosenthal, defende que o seu cliente fique firme e não negocie qualquer colaboração.

Leniência

Em abril. Hypera negou a notícia que estaria negociando um acordo de leniência com a Procuradoria-Geral da República, por causa de denúncias no âmbito da operação Lava Jato.

“A companhia não está negociando nenhum acordo de leniência”, disse empresa em comunicado enviado à Reuters.

O posisionamento veio após o jornal O Estado de S.Paulo publicar que a Hypera estaria negociando acordo com a PGR no âmbito da operação Lava Jato. Ainda segundo a reportagem, empresa deve debater a saída do presidente-executivo Claudio Bergamo e do maior sócio do grupo, o empresário de João Alvez Querioz Filho, do dia a dia dos negócios, em decisão que faria parte de um possível acordo com a PGR.

Troca de comando

No fim de abril, o conselho de administração da Hypera aprovou nesta o afastamento do seu principal acionista João Alves de Queiroz Filho da presidência do colegiado e do presidente-executivo da farmacêutica, Cláudio Bergamo, de acordo com fato relevante, em meio a investigações envolvendo a delação premiada de um ex-executivo da empresa.

A companhia disse que Queiroz Filho e Bergamo apresentaram pedido de afastamento voluntário ao conselho “pelo período necessário à conclusão da apuração interna e das investigações, pelo Ministério Público Federal”.

Ainda de acordo com o comunicado da empresa, o conselho aceitou os pedidos “pelas razões neles formuladas, notadamente a de permitir ampla liberdade e completa isenção na apuração interna e nas investigações conduzidas pelas autoridades competentes”. Ainda aprovou constituir Comitê Especial Independente para coordenar nova apuração interna dos fatos.

Com Reuters.

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