Internacional

Protagonistas de tensões comerciais, EUA ainda são o lugar preferido dos super-ricos

04 mar 2020, 14:34 - atualizado em 04 mar 2020, 14:34
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No ano passado, o país registrou o maior número de pessoas – 13.443 – com fortunas de US$ 30 milhões ou mais, de acordo com o Relatório de Riqueza 2020 da Knight Frank (Imagem: Unsplash/@robin_inizan)

Os Estados Unidos possuem um número ainda maior de super-ricos.

No ano passado, o país registrou o maior número de pessoas – 13.443 – com fortunas de US$ 30 milhões ou mais, de acordo com o Relatório de Riqueza 2020 da Knight Frank. A China vem em segundo lugar, com 7.892 novos indivíduos com patrimônio líquido ultra-alto, enquanto o Japão ficou em um distante terceiro lugar.

“A Ásia se torna cada vez mais importante, mas os EUA são incrivelmente bem-sucedidos em permanecer na linha de frente”, disse Liam Bailey, chefe global de pesquisa residencial da Knight Frank.

A pesquisa destaca o aumento da riqueza nos EUA e na China, mesmo com a escalada das tensões comerciais entre os países no ano passado, o que provocou temores de uma recessão global antes que um acordo inicial fosse alcançado em dezembro. Alguns desses ganhos desapareceram durante a piora dos mercados acionários devido ao pânico causado pelo coronavírus na semana passada, quando a fortuna combinada das 500 pessoas mais ricas do mundo encolheu em US$ 444 bilhões durante cinco tumultuados dias de negociação.

“A propagação da doença Covid-19 é um evento sério e preocupante, com um impacto humano significativo, mas que também tem potencial real de criar incerteza econômica e de mercado”, disse Bailey. “É outro obstáculo para a economia mundial.”

O número de indivíduos com patrimônio líquido ultra-alto no mundo aumentou 6%, para 513.244 em relação ao ano anterior, de acordo com o relatório da Knight Frank. A América do Norte registrou o maior número, enquanto a Ásia – com o crescimento mais alto do mundo, de 13% – quase ficou com o segundo lugar da Europa.

O crescente temor sobre o coronavírus afeta as ações de companhias aéreas comerciais, mas operadoras de jatos particulares observam aumento na demanda, pois passageiros endinheirados procuram minimizar o contato com outras pessoas e encontrar alternativas para voos suspensos. A maioria dos voos em jatos particulares no ano passado foram para destinos nos EUA, com a rota mais popular entre Los Angeles e Las Vegas, segundo a Knight Frank.

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