Economia

Quase 7 em cada 10 brasileiros não consegue guardar dinheiro no final do mês

08 ago 2022, 11:16 - atualizado em 08 ago 2022, 11:16
Moeda de 1 real, ao fundo, mais moedas e bandeira do Brasil
64% da população precisou cortar gastos para salvar o orçamento. (Imagem: Shutterstock)

Poupar não faz parte da realidade do brasileiro: 69% da população não consegue guardar dinheiro no final do mês, de acordo com um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para o Instituto FSB Pesquisa.

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Os dados mostram que 44% afirmam que a renda é suficiente para pagar as contas, mas que não sobra dinheiro.

Já os outros 25% respondentes afirmam se endividar para poder pagar as contas – isso quando conseguem pagar: 2% utilizam o cheque especial; 1% paga o mínimo do cartão de crédito e deixa o saldo para o próximo mês; 3% recorre a empréstimos ou ajudas para conseguir pagar as contas; e 19% alegam não conseguir pagar todas as contas e deixar algumas para o mês seguinte.

Corte de gastos

Para conseguir manter o orçamento, os brasileiros precisaram fazer alguns cortes de despesas, com a maioria da população (64%) cortando os gastos mensais.

Entre aqueles que reduziu o consumo, 61% demonstram otimismo e dizem ser uma situação temporária. Mas apenas 14% dos brasileiros pretendem aumentar os gastos até o fim do ano.

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O lazer foi o principal item que deixou o dia a dia da população: 60% optaram por reduzir despesas com lazer.

Já 58% deixaram de comprar produtos de uso pessoal como roupas ou sapatos e 57% desistiram de viajar a passeio ou férias.

Além disso, 51% diminuíram os gastos com transporte particular e 50% deixaram de planejar a compra ou reforma de casa.

Sobre o aumento dos gastos, o gás de cozinha lidera o ranking de produtos cujos preços mais subiram nos últimos seis meses na percepção da população: 68% disseram que o valor do gás está maior contra 56% em abril.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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