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Queridinha do mercado: Cury (CURY3) não decepciona e empilha recordes em 2023

11 mar 2024, 20:06 - atualizado em 11 mar 2024, 20:12
Cury construtoras incorporadoras resultados 4T23 construção civil
Lucro e receita da Cury crescem e atingem níveis recordes no quarto trimestre e no acumulado de 2023 (Foto: Cury/Divulgação)

O lucro líquido da construtora e incorporada Cury (CURY3) saltou 69,2% no quarto trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 164,6 milhões. Enquanto o lucro bruto somou R$ 313,7 milhões e avançou 41,5% ante um ano antes.

receita líquida da companhia somou R$ 811,6 milhões, ficando 39,8% acima do apurado no mesmo trimestre de 2022. Com isso, a margem bruta ficou 0,5 ponto percentual (p.p.) acima do observado um ano antes, para 38,7%.

Segundo a companhia, tanto o lucro líquido quanto a receita foram os maiores da história para um quarto trimestre.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 192,5 milhões entre outubro e dezembro, incremento de 46,9% na base anual. Desta forma, a margem Ebitda ajustada da Cury subiu 1,1 p.p. na mesma base de comparação, a 23,7%.

Em entrevista ao Money Times, o vice-presidente comercial da companhia, Leonardo Mesquita, reforça que tais resultados são frutos de “crescimento e manutenção da eficiência”.

“Estamos conseguindo manter a eficiência da empresa, aumentando caixa e aumentando lucro. O grande gol da Cury tem sido conseguir crescer e ter números alinhados com essa eficiência”, reforça.

Além disso, a Cury gerou caixa operacional de R$ 176,1 milhões no quarto trimestre, alta de 29,7% na base anual. O dado também foi o maior da história, de acordo com o executivo da companhia.

Por sua vez, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) atingiu 59,6%, avanço de 10,5 p.p. ante o resultado do quarto trimestre do ano anterior, de 49,1%.

Cury espera pagar mais dividendos em 2024 após lucro e caixa recordes; leia entrevista

Queridinha do mercado, construtora vende mais no 4T23

Uma das empresas favoritas entre as construtoras do segmento de baixa renda, a Cury registrou vendas líquidas de R$ 904,7 milhões no quarto trimestre, alta de 20,1% na base anual.

Sendo assim, o indicador de velocidade de vendas líquidas (VSO) chegou a 38,9% ante 41,0% no quarto trimestre de 2022. O preço médio por unidade foi o maior da histórica, de R$ 282,6 mil, alta de 15,2% ante um ano antes.

A Cury lançou seis empreendimentos entre outubro e dezembro, sendo quatro em São Paulo e dois no Rio de Janeiro. Todos tiveram valor geral de vendas (VGV) de R$ 856,6 milhões, salto de 54% no comparativo anual.

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Cury tem mais um ano de recordes

Os recordes não se limitaram ao quarto trimestre. No consolidado do ano, a construtora e incorporadora registrou os maiores valores de lucro e receita de sua história, segundo o executivo.

Desta forma, a Cury fechou 2023 com lucro líquido de R$ 495,6 milhões, avanço de 42,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Já a receita líquida cresceu 27,9%, para R$ 2,88 bilhões.

A companhia ainda fechou o ano com geração de caixa de R$ 424,2 milhões, total 42,2% acima do visto em 2022.

No lado operacional, a empresa de construção civil lançou 29 empreendimentos no ano passado, com VGV total de R$ 4,44 bilhões, total 34,1% acima do visto em 2022. Enquanto as vendas líquidas tiveram alta de 26,2% no comparativo anual, somando R$ 4,15 bilhões.

O vice-presidente comercial da companhia ressalta que 2023 foi um ano muito bom para a empresa, na qual conseguiu crescer mais uma vez e manter margens.

Ele destaca as mudanças realizadas no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que voltou no primeiro ano de governo do presidente Lula.

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“Essas mudanças, talvez, tenham sido a notícia do ano. Isso fez com que seguíssemos com os nossos planos de investimento”, diz Mesquita.

Contudo, ele acredita que as alterações no programa tenham mais efeitos e deverão “ser sentidas com mais força” a partir deste ano.

Leia o balanço da Cury na íntegra:

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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