Política

R$ 300 bilhões para a indústria: Governo Lula anuncia medidas para 6 setores; saiba quais

22 jan 2024, 15:37 - atualizado em 22 jan 2024, 15:37
Lula e Alckmin em reunião com Rosa Weber, do STF
Recursos têm como objetivo modernizar a indústria e estimular a produção nacional, segundo o governo (Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters)

O governo Lula anunciou, nesta segunda-feira (22), medidas de investimento para a indústria.

O setor deverá receber R$ 300 bilhões até 2026. O montante do programa, chamado de ‘Nova Indústria Brasil’, será dividido em seis áreas prioritárias:

  • Defesa;
  • Saúde;
  • Infraestrutura;
  • Agro;
  • Digitalização de empresas;
  • Descarbonização.

Segundo o governo, objetivo é induzir a produção nacional, com oferta de crédito especiais. Já os recursos virão de três fontes:

  • BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento);
  • Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), do Ministério de Ciência e Tecnologia;
  • Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial).

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Entenda os investimento do governo Lula

Os investimentos são voltadas ao desenvolvimento das áreas focadas, com modernização de equipamentos, autonomia na produção de produtos de defesa e a investimentos que corroboram a pauta ambiental.

Na área de defesa, o governo almeja alcançar autonomia de produção de tecnologias consideras críticas; desenvolver energia nuclear, drones militares, sistemas de comunicação e de propulsão.

Para a saúde, o foco é em ampliar o acesso aos medicamentos e equipamentos hospitalares.

Na infraestrutura, o alvo são as cidades. O governo quer diminuir em 20% o tempo de deslocamento para o trabalho.

A administração também pretende aumentar a participação da indústria brasileira no transporte público sustentável, o que está próximo ao plano de descarbonização da administração.

O governo quer aumentar de 23,5% para 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transportes, além de reduzir a emissão de carbono.

No agro, o governo pretende aumentar mecanização dos estabelecimento de agricultura familiar, de 18% para 70%.

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Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
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Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
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