Radar do mercado

Ambipar (AMBP3), Petrobras (PETR4), Embraer (EMBR3) e outros destaques desta terça-feira (21)

21 out 2025, 10:03 - atualizado em 21 out 2025, 10:03
Ambipar
(Imagem: Facebook/Ambipar)

O pedido de recuperação judicial da Ambipar (AMBP3), o acordo de equalização de Jubarte assinado pela Petrobras (PETR4) e a carteira de pedidos do terceiro trimestre de 2025 da Embraer (EMBR3; NYSE: ERJ) são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (21).

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Confira os destaques corporativos de hoje

Ambipar (AMBP3) entra com pedido de recuperação judicial no Brasil e nos EUA

Ambipar (AMBP3) anunciou, no fim da noite desta segunda-feira (20), que entrou com o pedido de recuperação judicial (RJ) na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. No comunicado ao mercado, o Grupo Ambipar afirma que a Ambipar Emergency Response, que tem sede nas Ilhas Cayman e atua em crises ambientais, também entrou com pedido de recuperação pelo Chapter 11 na justiça dos Estados Unidos.

O comunicado foi feito após decisão do conselho de administração, em caráter de urgência, em meio a uma crise de caixa e o risco de pagamento acelerado de dívidas de bilhões de reais.

Esse passo já era esperado pelo mercado e considerado inevitável. As ações da Ambipar, que foram excluídas dos nove índices da B3 de que faziam parte, fecharam o pregão de segunda-feira a R$ 0,58, contra mais de R$ 10 no final de setembro.

A companhia apresentou à Justiça do Rio de Janeiro um relatório gerencial de seu fluxo de caixa, em envelope lacrado e sob sigilo, conforme consta no pedido de recuperação judicial. O documento inclui projeções financeiras para os próximos dois anos, segundo informações do Broadcast.

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A empresa, que possui uma das maiores dívidas do mercado — de quase R$ 11 bilhões —, detalha o destino do caixa de R$ 4,7 bilhões registrado no segundo trimestre, dos quais afirma ter R$ 2 bilhões disponíveis imediatamente.

De acordo com a agência de notícias, entre os maiores credores da Ambipar estão os bancos Santander Banco do Brasil. Só com os bancos, a companhia soma dívidas no valor de R$ 2 bilhões; o Santander exige um pagamento de US$ 120 milhões em 24 horas.

Além do fluxo de caixa, a Ambipar forneceu outros documentos sigilosos ao juiz, incluindo informações sobre os bens pessoais dos sócios controladores e extratos bancários atualizados, bem como aplicações financeiras dos requerentes.

Petrobras (PETR4) assina acordo de equalização de Jubarte

A Petrobras (PETR4) anunciou nesta segunda-feira (20) a assinatura de um Acordo de Equalização de Gastos e Volumes (AEGV) com a PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A.), relacionado à jazida compartilhada do pré-sal de Jubarte, localizada na Bacia de Campos.

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O valor devido pela Petrobras à PPSA é de R$ 1,54 bilhão, a ser pago em parcela única até o fim de outubro. Desse total, R$ 1,47 bilhão já estava provisionado nas demonstrações contábeis do segundo trimestre de 2025, segundo a nota explicativa 17.4, referente aos Acordos de Individualização da Produção (AIP).

O acordo é resultado da aprovação do AIP do pré-sal de Jubarte pela ANP, que definiu as participações de cada empresa na jazida: Petrobras (97,25%), Shell (0,43%), Brava (0,20%), ONGC (0,23%) e União, representada pela PPSA (1,89%).

Com essa nova configuração, foi necessário ajustar as receitas e despesas acumuladas — incluindo investimentos, custos operacionais, royalties e participações especiais — de acordo com a fatia de cada parte na produção.

Carteira de pedidos da Embraer (EMBR3) atinge US$ 31,3 bilhões no 3T25

A Embraer (EMBR3; NYSE: ERJ) atingiu a marca dos US$ 31,3 bilhões em sua carteira de pedidos no terceiro trimestre de 2025 (3T25), um avanço de 5% na comparação trimestral e alta de 38% ante o mesmo período do ano passado.

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O destaque no período foi a divisão de Aviação Comercial, que totalizou US$ 15,2 bilhões no trimestre, um avanço de 37% na comparação anual. Em seguida aparece a Aviação Executiva, com US$ 7,3 bilhões, avanço de 65%.

No segmento de Serviços&Suporte, a Embraer registrou US$ 4,9 bilhões, avanço de 40% em base anual, e em Defesa&Segurança US$ 3,9 bilhões, alta de 8% frente o mesmo período em 2024.

Brava Energia (BRAV3) reestrutura diretoria

A Brava Energia (BRAV3) informou ao mercado um processo de reestruturação que irá reduzir sua estrutura organizacional.

Segundo o fato relevante divulgado nesta terça-feira (21), a Brava passará a ter uma diretoria a menos, com a consolidação da diretoria financeira com as áreas de finanças; relações com investidores; tranding e comercialização.

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O objetivo da companhia é simplificar e otimizar processos, além de fortalecer a governança e aprimorar a integração entre as áreas corporativas e de negócios.

Em seguimento ao processo, o conselho da companhia recebeu pedidos de renúncia de Rodrigo Pizarro do cargo de diretor financeiro (CFO) e de relações com investidores e Pedro Medeiros da posição de diretor de Novos Negócios, Trading e Downstream.

Vendas líquidas da Trisul (TRIS3) sobem 30% no terceiro trimestre, a R$ 409 milhões

A Trisul (TRIS3) informou na segunda-feira (20) que suas vendas líquidas subiram 30,1% no terceiro trimestre (3T25) na comparação anual, somando R$ 409,5 milhões, segundo dados da prévia operacional.

No acumulado de 2025, as vendas líquidas totalizam R$ 986,3 milhões, um aumento de 5,3% frente aos nove primeiros meses de 2024.

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No 3T25, os lançamentos da construtora atingiram valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,43 bilhão, ante R$ 115 milhões no 3T24.

BRB (BSLI4) desiste de aquisição do Banco Master, dizem fontes

O BRB (BSLI4) desistiu da aquisição do Banco Master, que passa por dificuldades financeiras, disseram à Reuters duas pessoas familiarizadas com o assunto.

No mês passado, o Banco Central rejeitou a proposta do Banco BRB para compra de 58% das ações do Master. Na ocasião, o BRB, que é controlado pelo governo do Distrito Federal, afirmou que avaliaria a decisão e exploraria alternativas.

Embora alguns observadores esperassem uma proposta revisada para os ativos do Banco Master, ambas as fontes, falando sob condição de anonimato, disseram que o BRB abandonou o plano.

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Uma das fontes disse que o banco estatal concluiu que uma nova oferta enfrentaria os mesmos obstáculos regulatórios. O BRB optou por não fazer um anúncio formal sobre sua mudança de planos para evitar chamar mais atenção para as dificuldades do Banco Master, acrescentou a mesma fonte.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
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