Banco do Brasil (BBAS3), Mercado Livre (MELI34), Petrobras (PETR4) e outros destaques desta quinta-feira (22)

Os juros sobre o capital próprio do Banco do Brasil (BBAS3), a troca de CEO no Mercado Livre (MELI34) e a carta da Petrobras (PETR4) ao Ibama são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (22).
Confira os destaques corporativos de hoje
Banco do Brasil (BBAS3) pagará R$ 516 milhões em JCP
O Banco do Brasil (BBAS3) aprovou mais uma rodada de proventos, sendo R$ 516 milhões em juros sobre o capital próprio. Segundo o documento enviado ao mercado, o valor por ação será de R$ 0,090.
Os valores serão pagos em 12 de junho. Quem quiser aproveitar o dinheiro, tem até 02 de junho para comprar o papel. As ações serão negociadas “ex” a partir de 03 de junho.
A distribuição está alinhada ao cronograma de pagamentos comunicado por meio do Fato Relevante no começo do ano.
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Mercado Livre (MELI34) anuncia Ariel Szarfsztejn como novo CEO
O Mercado Livre (MELI34) terá um novo presidente-executivo a partir do próximo ano, após seu conselho de administração aprovar a transição do atual CEO, Marcos Galperin, para uma posição mais estratégica.
Galperin assumirá o cargo de presidente-executivo do conselho, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2026, de acordo com comunicado da empresa. Na mesma data, Ariel Szarfsztejn, atual presidente de Comércio do Mercado Livre, assume como CEO.
Galperin cofundou o Mercado Livre há 26 anos, transformando a gigante de comércio eletrônico na empresa mais valiosa da América Latina em valor de mercado.
Já Szarfsztejn ingressou na empresa em 2017 e ocupou vários cargos antes de assumir a liderança da área de comércio em 2023.
Petrobras (PETR4) diz em carta ao Ibama que sonda chega à Foz do Amazonas até o fim de junho
A Petrobras (PETR4) afirmou ao Ibama que a limpeza da sonda NS-42 estará concluída até o final de maio e que o equipamento que integrará um simulado de vazamento de petróleo na Foz do Amazonas chegará ao local até o final de junho, segundo carta da empresa ao órgão ambiental federal vista pela Reuters nesta quarta-feira.
A informação confirma reportagem publicada na véspera pela Reuters, com base em fontes com o conhecimento do assunto, de que a sonda estaria pronta para viajar com destino às águas ultraprofundas da Costa do Amapá até o final do mês.
Suzano (SUZB3): Mercado de celulose dá sinais de ver ponto de equilíbrio na guerra comercial
Consumidores de celulose estão voltando às mesas de negociação com fornecedores depois de um início de ano em que as idas e vindas dos Estados Unidos em torno de suas tarifas de importação causaram um ambiente de incerteza, dificultando o estabelecimento de preços para o produto base para a produção de papel.
“No curtíssimo prazo, as coisas estão um pouco incertas, estamos em momento de descoberta de preço, mas desde semana passada temos recebido uma demanda frequente de clientes para descobrir esse novo preço”, disse o vice-presidente financeiro da Suzano (SUZB3), Marcos Assumpção, em encontro com jornalistas nesta quarta-feira (21).
“O ambiente macro está se acalmando rapidamente desde semana passada depois que as tarifas vieram para um patamar um pouco mais baixo”, afirmou o executivo durante apresentação sobre as nuances do balanço financeiro da maior produtora de celulose de eucalipto do mundo.
Banco Master: Possível controle do empresário Nelson Tanure é alvo de investigação pela Polícia Federal
A ligação do empresário Nelson Tanure com o Banco Master se tornou alvo de um inquérito aberto pela Polícia Federal, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), conforme revelou reportagem do Estadão na quarta-feira (21).
O mercado tem acompanhado, nos últimos meses, indícios de um possível envolvimento entre Daniel Vorcaro, presidente do Master, e o empresário. Ambos, no entanto, negam que Tanure seja sócio do banco.
Apesar das negativas, uma denúncia da gestora de investimentos Esh Capital impulsionou a investigação sobre um possível controle oculto da instituição financeira por parte de Tanure.
Aberto ainda em 2024, o inquérito apura uma complexa rede de empresas e fundos que teria sido utilizada pelo empresário para adquirir o controle societário do banco.