Itaú (ITUB4), Magazine Luiza (MGLU3), Cogna (COGN3) e outros destaques desta sexta-feira (9)

Os balanços do primeiro trimestre de 2025 (1T25) do Itaú (ITUB4), Magazine Luiza (MGLU3) e Cogna (COGN3) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (9).
Confira os destaques corporativos de hoje
Itaú (ITUB4): Lucro sobe 14% e vai a R$ 11 bilhões no 1T25, em linha com expectativa
O Itaú (ITUB4) registrou lucro recorrente gerencial de R$ 11,1 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 14% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (8).
A cifra ficou dentro da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 11 bilhões.
De acordo com o banco, o número foi motivada pela combinação de um mix saudável da carteira de crédito e de uma inadimplência controlada.
Conhecido por ser um relógio suíço, devido à sua entrega de resultados recorrentes, o Itaú confirma, assim, o bom momento operacional que vive nos últimos anos.
Em relação ao ROE, o banco conseguiu, mais uma vez, superar a rentabilidade dos seus rivais, com um retorno de 22,5%, alta de 0,6 ponto percentual no ano, enquanto o SANB encerrou o período com ROE de 17%.
A margem financeira com clientes melhorou 14% ante o ano passado, para R$ 29,4 bilhões. Já a margem financeira gerencial ficou em R$ 30,3 bilhões, elevação de 12,8%.
Magazine Luiza (MGLU3): Lucro cai 62,5% no 1T25, a R$ 11,2 milhões
O Magazine Luiza (MGLU3) entregou seu sexto trimestre seguido de lucro, mostra relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira (8). No entanto, a companhia viu a cifra encolher na comparação anual.
O lucro líquido ajustado da varejista totalizou R$ 11,2 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), um recuo de 62,5% ante o mesmo período em 2024.
Em entrevista ao Money Times, a diretora de Relações com Investidores (RI), Vanessa Rossini, atribuiu a contração a alta taxa básica de juros (Selic). Ela pontua que, em 2024, a curva de juros ao longo do primeiro trimestre caiu, enquanto neste trimestre o movimento foi oposto.
“Só em juros, a gente viu uma curva praticamente 30% maior. Foi 27% de aumento. Mas, mesmo diante desse cenário, com os juros subindo, trouxemos um resultado final positivo”, afirma.
Rossini destaca ainda que o primeiro trimestre tende a entregar um resultado um pouco menor devido à sazonalidade, além de envolver o pagamento de fornecedores.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que mede o desempenho operacional, avançou 10% no período de janeiro a março deste ano, atingindo R$ 759 milhões.
Cogna (COGN3): Lucro ajustado dispara 205% e bate expectativas
A Cogna (COGN3) apurou lucro líquido de R$ 95,1 milhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 8,5 milhões um ano antes, de acordo com dados divulgados pelo grupo de educação nesta quinta-feira, que também mostraram melhora nas margens e aumento expressivo na geração de caixa livre.
Em termos ajustados, o lucro somou R$ 154,4 milhões, um salto de 205,7% na comparação ano a ano, acima da média das estimativas compiladas pela LSEG, de lucro de R$ 108 milhões.
O resultado operacional medido pelo Ebitda recorrente cresceu 12,2%, para R$ 556 milhões, com a margem nessa métrica passando de 32,2 para 34,2% ano a ano.
CSN Mineração (CMIN3) pagará R$ 1,3 bilhão aos acionistas
O conselho de administração da CSN Mineração (CMIN3) aprovou a distribuição de R$ 1,3 bilhão em dividendos aos acionistas, em antecipação ao pagamento mínimo obrigatório, mostra comunicado enviado ao mercado na noite de quinta-feira (8).
Do total, R$ 1,09 bilhão se refere a dividendos intermediários, correspondendo ao valor de R$ 0,200661094064 por ação
Já R$ 210 milhões se referem ao pagamento de e juros sobre o capital próprio (JCP), correspondendo ao montante bruto de R$ 0,0386594768380 por ação.
Importante lembrar que há incidência de Imposto de Renda na fonte no caso de JCP, com alíquota de 15%, exceto para aqueles comprovadamente isentos. Com isso, o valor líquido será de R$ 0,032860555312 por ação.
A PetroRecôncavo (RECV3) aprovou, em reunião do Conselho de Administração, a distribuição de Juros sobre Capital Próprio no valor de R$ 263,4 milhões, ou R$ 0,90 por ação ordinária.
Os acionistas registrados até 15 de maio de 2025 terão direito ao pagamento, que será realizado em 27 de maio de 2025. A partir de 16 de maio, as ações serão negociadas “ex-proventos”.
PetroRecôncavo (RECV3) pagará R$ 263,4 milhões em juros sobre capital próprio
A PetroRecôncavo (RECV3) aprovou, em reunião do Conselho de Administração, a distribuição de Juros sobre Capital Próprio no valor de R$ 263,4 milhões, ou R$ 0,90 por ação ordinária.
Os acionistas registrados até 15 de maio de 2025 terão direito ao pagamento, que será realizado em 27 de maio de 2025. A partir de 16 de maio, as ações serão negociadas “ex-proventos”.
Os juros sobre o capital próprio serão descontados do dividendo obrigatório de 2025.
Porto (PSSA3) tem lucro líquido recorrente de R$ 832 milhões no 1º trimestre
A Porto (PSSA3) encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$ 832 milhões, o que representa um crescimento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado. À exceção da Porto Seguro, todas as unidades de negócio do grupo tiveram alta nos resultados.
Em seguros, o lucro líquido caiu 21% em um ano, para R$ 313,4 milhões. De acordo com a empresa, a sinistralidade do seguro auto afetou o resultado. As receitas e prêmios da unidade tiveram alta de 6% em um ano, para R$ 5,4 bilhões, com os seguros de vida (+16%) e patrimonial (+10%) puxando os resultados.
Em auto, principal linha de negócio, os prêmios cresceram 4%. A sinistralidade em seguros teve alta de 2,5 pontos porcentuais em um ano, devido a uma maior frequência de eventos no auto e a uma base baixa de comparação, com um índice historicamente baixo no começo do ano passado.
Prejuízo líquido da CSN (CSNA3) é de R$ 732 milhões no 1º trimestre
A CSN (CSNA3) apresentou prejuízo líquido de R$ 732 milhões no primeiro trimestre de 2025, 52,5% maior em relação ao prejuízo registrado no mesmo período de 2024.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado ficou em R$ 2,509 bilhões, alta de 12,3% em relação ao visto um ano antes. Já a receita líquida somou R$ 10,908 bilhões, alta de 12,3%.
Copel (CPLE6): Lucro líquido sobe 24,6% no 1T25 na base anual
A Copel (CPLE6) obteve lucro líquido de R$ 664,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 24,6% na comparação anual. Ajustando a itens não recorrentes, o resultado líquido do período foi de R$ 576,9 milhões, crescimento de 6,4% na base anual de comparação.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 1,736 bilhão no trimestre, valor 24,1% maior que o visto no mesmo intervalo do ano anterior. Já o Ebitda recorrente somou R$ 1,503 bilhão, aumento de 13,0%. A margem Ebitda ajustada alcançou 25,5% no trimestre, alta de 3,8 pontos porcentuais na mesma base de comparação.
Cemig: Lucro líquido cai 9,9% no 1º trimestre, a R$ 1,038 bilhão
A Cemig (CMIG4) reportou lucro líquido de R$ 1,038 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda 9,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado reflete a exposição da companhia à diferença de preços entre submercados, o que impactou negativamente a atividade de comercialização de energia.
Entre janeiro e março, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado diminuiu 9,6% em base anual de comparação, para R$ 1,799 bilhão. Já a receita líquida da Cemig no primeiro trimestre avançou 8,7%, para R$ 9,844 bilhões.
LWSA (LWSA3) tem lucro líquido de R$ 14,8 milhões no 1º trimestre, queda de 39,5%
A LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, registrou lucro líquido de R$ 14,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, montante 39,5% menor que no mesmo intervalo de 2024.
Já o Ebitda ajustado somou R$ 50,2 milhões no primeiro trimestre, alta de 15,1% na mesma comparação. A margem Ebitda ajustada foi de 20,1% no período, 1,1 ponto porcentual (p.p.) acima da margem vista no mesmo trimestre de 2024. Sem ajustes, o Ebitda foi de R$ 66,3 milhões, alta de 20,3% na base anual.
A receita líquida consolidada subiu 8,8% nos três primeiros meses do ano ante o mesmo período do ano passado, para R$ 348,9 milhões. O crescimento foi puxado principalmente pelo segmento Commerce, que atingiu R$ 244,2 milhões de receita, alta de 12,6% na base anual.
Petz (PETZ3) vê lucro despencar 86,7% no 1T25 com menor desempenho operacional
A Petz (PETZ3) divulgou nesta quinta-feira lucro líquido ajustado de R$ 1,06 milhão no primeiro trimestre, uma diminuição de 86,7% em relação ao período de janeiro a março de 2024, conforme relatório de resultados apresentado ao mercado.
A rede de varejo de produtos e serviços para animais de estimação apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$55,99 milhões, recuo de 6,9% ano a ano, impactado em maior parte por aumento nas despesas operacionais (+10,6%).
B3 (B3SA3) tem lucro recorrente estável em R$ 1,13 bilhão no 1º trimestre
A B3 (B3SA3) registrou lucro líquido recorrente praticamente estável no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, em R$1,13 bilhão, conforme relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira.
Analistas, em média, esperavam um lucro líquido de R$1,16 bilhão para a operadora da bolsa paulista nos primeiros três meses do ano, de acordo com dados compilados pela LSEG.
Totvs (TOTS3) eleva lucro ajustado em 44% no 1T25, a R$ 227,7 milhões
A produtora de software corporativo Totvs (TOTS3) teve lucro líquido ajustado de R$227,7 milhões, alta 43,7% sobre o desempenho de um ano antes, com avanço de quase 20% na receita líquida.
A empresa teve um resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$378,7 milhões, 23,8% sobre um ano antes.
Localiza (RENT3) tem lucro do 1º trimestre acima do esperado
A Localiza (RENT3) divulgou nesta quinta-feira lucro líquido de R$842 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 14,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, em desempenho acima do esperado pelo mercado.
Analistas esperavam lucro líquido de R$799,7 milhões para a companhia no período, de acordo com média das estimativas compiladas pela LSEG.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Localiza somou R$3,3 bilhões nos primeiros três meses do ano, aumento de 13,9% frente à mesma etapa de 2024 e ligeiramente acima da expectativa média de analistas de R$3,4 bilhões.
MRV&Co (MRVE3) tem prejuízo de R$ 262,9 milhões no 1T25 puxado por operação nos EUA
A MRV&Co (MRVE3) registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 262,9 milhões no primeiro trimestre, em desempenho pressionado pelo resultado negativo da operação norte-americana Resia, conforme relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira.
Em termos consolidados, a receita operacional líquida da MRV&Co totalizou R$2,28 bilhões no período, em linha com a expectativa média de analistas em pesquisa da LSEG.
Na divisão de incorporação do grupo, o lucro líquido ajustado somou R$26 milhões, uma queda de 52,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2024, impactado pelo resultado financeiro ajustado, que veio negativo em R$132 milhões.
Assaí (ASAI3) corta pela metade previsão de novas lojas em 2026 após resultado do 1º trimestre
O Assaí (ASAI3) reduziu nesta quinta-feira projeção de abertura de lojas em 2026 para 10, contra 20 aberturas esperadas anteriormente, ao mesmo tempo em que divulgou um lucro líquido de R$117 milhões no primeiro trimestre, expansão de 95% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A projeção de abertura de 10 lojas em 2025 foi mantida, conforme relatório de resultados divulgado ao mercado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado do Assaí somou R$1,37 bilhão entre os meses de janeiro a final de março, avanço de 12,7% no comparativo anual, com a margem passando de 7,1% para 7,4%.
Fleury (FLRY3) tem lucro líquido 6,7% maior e alavancagem estável no 1º trimestre
O grupo de medicina diagnóstica Fleury (FLRY3) observou um crescimento de 6,7% no lucro líquido do primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, com uma contração no segmento voltado para empresas sendo mais que compensada pela performance da divisão para consumidores.
O lucro líquido do Fleury somou R$179,3 milhões entre janeiro e final de março, com margem líquida de 8,9%, quase estável na base anual. Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$182,3 milhões para a companhia no primeiro trimestre, segundo dados compilados pela LSEG.
Renner (LREN3): Lucro dispara 59% no 1T25, a R$ 221 milhões
A Lojas Renner (LREN3) teve lucro líquido de R$221 milhões no primeiro trimestre, expansão de 58,7% sobre o desempenho de um ano antes, em um resultado bem acima do esperado pelo mercado, conforme divulgado nesta quinta-feira.
A rede de varejo teve desempenho operacional medido pelo Ebitda total ajustado de R$585,2 milhões, crescimento de quase 55% sobre o primeiro trimestre de 2024.
Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$103,7 milhões para a Lojas Renner no primeiro trimestre, com Ebitda de R$383,4 milhões, segundo dados da LSEG.
Brava Energia (BRAV3) desiste de vender ativos onshore e de águas rasas na Bahia
A Brava Energia (BRAV3) desistiu do processo para a venda de ativos onshore (em terra) e de águas rasas em campos localizados na Bahia.
No comunicado enviado ao mercado na quinta-feira (8), a companhia apontou os recordes de produção e maior eficiência operacional desses ativos da Bahia ao longo dos últimos trimestres como uma das razões para a decisão.
Segundo a Brava, esses ativos fortalecem a posição estratégica no segmento de gás e potencializam as sinergias de um portfólio integrado.
Somado a isso, está o início da operação do FPSO Atlanta e atingimento de maior eficiência operacional em Papa-Terra, apontados como os dois principais projetos offshore (no mar) da petrolífera.
*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo