Itaúsa (ITSA4), Cosan (CSAN3), Raízen (RAIZ4) e outros destaques desta terça-feira (16)
A bonificação da Itaúsa (ITSA4) aos acionistas, a venda de parte da Rumo pela Cosan (CSAN3) e o rebaixamento na nota de crédito da Raízen (RAIZ4) pela S&P Global são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (16).
Confira os destaques corporativos de hoje
Itaúsa (ITSA4) vai bonificar acionista
A Itaúsa (ITSA4) vai bonificar o seu acionista na proporção de duas ações novas para cada 100 ações da mesma espécie, mostra documento enviado ao mercado na segunda-feira (15).
O agrado ocorre após a empresa elevar o capital social subscrito e integralizado da companhia, de R$ 81.189 milhões para R$ 83.689 milhões.
Para ter direito ao bônus, será preciso ter ação até o dia 18 de dezembro. A partir de 19 de dezembro de 2025 as ações passarão a ser negociadas “ex” direito à bonificação.
As ações bonificadas serão creditadas nas contas dos acionistas no dia 23 de dezembro de 2025.
Cosan (CSAN3) vende 4,98% da Rumo (RAIL3), mas usa derivativos para manter exposição
A Rumo (RAIL3) informou ao mercado nesta segunda-feira (15) que recebeu comunicação da Cosan (CSAN3) sobre a realização de uma transação envolvendo ações da companhia. Segundo o comunicado, a Cosan alienou ações ordinárias da Rumo equivalentes a aproximadamente 4,98% do capital social total.
Além da venda das ações, a Cosan celebrou instrumentos financeiros derivativos do tipo total return swap, que garantem exposição econômica equivalente aos papéis alienados. De acordo com a controladora, a operação faz parte de sua estratégia de gestão de liquidez e caixa.
A Cosan destacou que a transação não altera seus direitos políticos e econômicos em relação à Rumo. A empresa também afirmou que não celebrou contratos ou acordos que regulem o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários da Rumo, além dos instrumentos relacionados à própria operação.
Após a transação, a Cosan informou deter diretamente 470.029.490 ações da Rumo, o que corresponde a 25,29% do capital social total da companhia ferroviária.
Raízen (RAIZ4): S&P rebaixa classificação para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
A agência classificadora de risco S&P Global rebaixou a classificação de crédito (rating) da Raízen (RAIZ4) de ‘BBB‘ para ‘BBB-‘, tendo em vista o atraso nas perspectivas de desalavancagem. A perspectiva segue negativa para a distribuidora de combustíveis e processadora de cana-de-açúcar.
Os analistas da agência veem a companhia enfrentando dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa.
Medida pela relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), a alavancagem da Raízen atingiu 5,2 vezes nos 12 meses encerrados em 30 de setembro de 2025, destacam os analistas.
A expectativa da S&P é de que fique entre 4,5 e 5 vezes até o final dos anos fiscais de 2026 e 2027, caso não ocorram entradas de caixa não recorrentes significativas.
Vale destacar que, geralmente, quanto maior o número de vezes do indicador, maior o risco de crédito da companhia.
Fitch rebaixa Hapvida (HAPV3) e alerta para desafios financeiros em 2026
A agência classificadora de riscos Fitch rebaixou a nota de crédito (rating) da Hapvida (HAPV3) de ‘AAA(bra)’ para ‘AA+(bra)’, com a perspectiva estável, mostra relatório divulgado na segunda-feira (15).
O movimento reflete, de acordo com os analistas, a menor geração operacional de caixa e margens mais baixas, resultado que ficou abaixo das expectativas da agência após o desempenho fraco registrado no terceiro trimestre.
Entre julho e setembro, a empresa teve lucro líquido de R$ 338 milhões, alta de 4,1% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto o Ebitda ajustado caiu 2,1%, para R$ 746,4 milhões. O fluxo de caixa livre apresentou queima de R$ 51,9 milhões, pressionado pelo desempenho do Ebitda, e a receita líquida chegou a R$ 7,8 bilhões, crescimento de 6%.
A Fitch projeta que a performance operacional da Hapvida continuará abaixo do previsto ao longo de 2026, com maior pressão sobre a estrutura de capital. A agência estima que a alavancagem financeira líquida ficará acima de 2,5 vezes em 2025 e 2026 e que o fluxo de caixa livre será negativo em 2026.
Petz (PETZ3) e Cobasi devem fechar fusão em 2 de janeiro de 2026
A conclusão da combinação de negócios entre as gigantes do setor de animais de estimação Petz (PETZ3) e Cobasi está prevista para ocorrer em 2 de janeiro de 2026, de acordo com fato relevante divulgado em conjunto pelas companhias.
A fusão ocorrerá por meio de uma reorganização societária, em que a Petz se tornará uma subsidiária integral da Cobasi e as bases acionárias de ambas serão unificadas.
As empresas detalharam que, na data estimada para o fechamento, a operação irá contar com diversas etapas, já aprovadas em assembleias. Entre elas, está o aumento do capital social da subsidiária Cobasi Investimentos; incorporação da totalidade das ações da Petz pela subsidiária; resgate de ações preferenciais; e a incorporação a Cobasi Investimentos pela Cobasi.
Gerdau (GOAU4) anuncia aumento de capital e bonificação de ações
A Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciou na noite desta segunda-feira (15) o aumento do seu capital social em R$ 2.749.128.981,28 e elevando o total da companhia para R$ 10.997.340.746,29.
Segundo comunicado, o aumento será realizado para contemplar o excesso de reservas de lucros em relação ao capital social, com base em 30 de setembro de 2025.
Após esse aumento de capital, a Gerdau vai bonificar o acionista na proporção de 0,3333 nova ação para cada 1 ação da mesma espécie, titularizadas pelo acionista em 18/12/2025.
“O custo atribuído às ações bonificadas foi de R$ 8,30 por ação, gerando benefício fiscal ao acionista”, afirma a empresa.
IRB (IRBR3) aprova recompra de até 5% das ações
O IRB-Brasil (IRBR3) informou que o Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada nesta segunda-feira (15), um programa de recompra de ações de própria emissão.
A companhia poderá adquirir até 4,09 milhões de ações ordinárias, o equivalente a 5% do total em circulação, que hoje somam 81,8 milhões de papéis. Atualmente, o IRB não possui ações em tesouraria.
O objetivo da recompra, disse o IRB, é manter os papéis em tesouraria para posterior entrega aos beneficiários dos planos de incentivos de longo prazo atrelados a ações, aprovados em assembleia realizada em 3 de novembro de 2025. Não haverá redução de capital social.
O programa terá duração de 18 meses, com início em 16 de dezembro de 2025 e término em 16 de maio de 2027. As operações serão realizadas em bolsa, com intermediação do BTG Pactual.
BTG (BPAC11) aprova JCP de R$ 0,17 por ação e R$ 0,50 por unit
O banco BTG Pactual (BPAC11) informou nesta segunda-feira (15) que seu Conselho de Administração aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas.
O valor bruto será de R$ 0,17 por ação ordinária ou preferencial, equivalente a R$ 0,14 líquidos após a retenção de 15% de Imposto de Renda. Para as units BPAC11, o JCP será de R$ 0,50 por unit, com valor líquido de R$ 0,42.
Terão direito aos proventos os acionistas posicionados ao fim do pregão de 18 de dezembro de 2025, com as ações e units passando a ser negociadas ex-direitos a partir de 19 de dezembro.
O pagamento está previsto para 13 de fevereiro de 2026. Os valores serão creditados automaticamente aos acionistas com dados bancários atualizados junto à escrituradora. Proventos de papéis custodiados na B3 serão repassados pelas corretoras.
Rede D’or (RDOR3) aprova recompra de até 20 milhões de ações
A Rede D’or São Luiz (RDOR3) aprovou nesta segunda-feira (15) um novo programa de recompra de até 20 milhões de ações, com limite financeiro de R$ 1 bilhão.
O plano terá duração de 12 meses, entre 16 de dezembro de 2025 e 15 de dezembro de 2026, e prevê a aquisição de papéis para manutenção em tesouraria, com posterior cancelamento ou alienação.
As operações serão intermediadas por Bradesco, BTG Pactual e Itaú, e financiadas por reservas de lucro e de capital disponíveis, em conformidade com as regras da CVM, disse a companhia.
O volume total de ações em tesouraria, somado às novas recompras, respeitará o limite de menos de 10% das ações em circulação, acrescentou.
Klabin (KBLN11) conclui recebimento dos aportes adicionais em SPEs do projeto Plateau
A Klabin (KBLN11) afirmou que concluiu o recebimento dos aportes adicionais nas sociedades de propósito específico (SPE) do projeto de gestão de ativos florestais Plateau, no valor de R$ 1,2 bilhão.
“Com a conclusão desta etapa, a Klabin encerra o recebimento dos aportes referentes ao projeto, totalizando R$ 2,7 bilhões em 2025, conforme anunciado previamente”, afirmou a fabricante de papel e celulose em comunicado ao mercado.
O Projeto Plateau foi anunciado pela Klabin em outubro do ano passado, quando a empresa acertou quatro acordos para investimento em SPEs controladas pela empresa para exploração de ativos florestais excedentes em São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Apenas no Paraná, a SPE aportará 15 mil hectares de terras produtivas.
Blau Farmacêutica (BLAU3) aprova R$ 100 milhões em dividendos intermediários
A Blau Farmacêutica (BLAU3) aprovou a distribuição de R$ 100 milhões em dividendos intermediários, conforme deliberação do Conselho de Administração realizada nesta segunda-feira (15). Os proventos têm como base o saldo de reservas de lucros existente em 31 de dezembro de 2024.
Desconsideradas as ações em tesouraria, o valor bruto por ação será de R$ 0,562. Terão direito ao recebimento os acionistas posicionados na base da companhia em 18 de dezembro de 2025. A partir de 19 de dezembro, as ações passam a ser negociadas na condição de ex-dividendos.
Segundo a companhia, o pagamento dos dividendos será realizado no prazo de até três anos, contado da data de declaração, ou seja, até 15 de dezembro de 2028. Não haverá atualização monetária nem incidência de juros entre a data de declaração e o efetivo pagamento.
LOG CP (LOGG3) anuncia R$ 278,5 milhões em dividendos
A LOG CP (LOGG3) anunciou, na noite desta segunda-feira (15), a distribuição de dividendos intermediários e intercalares no valor total de R$ 278,5 milhões.
O pagamento de dividendos será realizado em 29 de dezembro de 2025. Os dividendos serão pagos com base na posição acionária de 18 de dezembro de 2025 e as ações serão negociadas na condição “ex” proventos a partir do dia 19 do mesmo mês.
O valor considera a a posição de 87,3 milhões de ações, sem contar as que estão em tesouraria e representando um valor por ação de R$ 3,18. Esse valor, no entanto, poderá sofrer variação em razão de eventual alteração do número de ações.
Vivara (VIVA3), Boa Safra (SOJA3), Allied (ALLD3) e Odontoprev (ODPV3) anunciam dividendos e JCP
Vivara (VIVA3), Boa Safra (SOJA3), Allied (ALLD3) e Odontoprev (ODPV3) divulgaram nesta segunda-feira (15) novas deliberações sobre distribuição de proventos, envolvendo dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP).
Os anúncios ocorrem em meio a um movimento generalizado na Bolsa, em que diversas empresas vêm antecipando a distribuição de proventos para evitar a nova tributação sobre dividendos.
*Com informações da Reuters