Petrobras (PETR4), Azul (AZUL4), Itaú (ITUB4) e outros destaques desta segunda-feira (26)

O início das operações no campo de Mero pela Petrobras (PETR4), a resposta da Azul (AZUL4) sobre negociação de US$ 600 milhões com credores e o Itaú (ITUB4) com “data com” para juros sobre o capital próprio são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (26).
Confira os destaques corporativos de hoje
Petrobras (PETR4) informa que FPSO Alexandre de Gusmão iniciou operações no campo de Mero
A Petrobras (PETR4) informou que o FPSO Alexandre de Gusmão entrou em produção no campo de Mero (bloco de Libra), no pré-sal da Bacia de Santos, de acordo com comunicado.
Segundo a empresa, a FPSO entrou em produção mais de dois meses antes do previsto em seu Plano de Negócios. A plataforma, afretada pela Petrobras junto à SBM Offshore, tem capacidade para produzir 180 mil barris de óleo por dia e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás diários.
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O FPSO Alexandre de Gusmão é a quinta plataforma no campo, juntando-se às unidades Pioneiro de Libra, Guanabara, Sepetiba e Marechal Duque de Caxias, segundo o comunicado.
Com a entrada em operação deste novo FPSO, a capacidade de produção instalada do campo será ampliada de 590 mil para 770 mil barris diários, um aumento de 31%, informou a Petrobras.
Ainda, o conselho de administração da petrolífera aprovou o encerramento antecipado do mandato do diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim, “de forma negociada”, em 27 de maio.
Com isso, o diretor de Processos Industriais e Produtos, William França, irá exercer, de forma cumulativa, a posição deixada por Tolmasquim, até a eleição e posse de novo executivo.
Azul (AZUL4) responde se negocia US$ 600 milhões com credores
A Azul (AZUL4) negou que tenha formalizado instrumento sobre qualquer transação ou estratégia financeira.
“A Azul continua empenhada em fortalecer a sua estrutura de capital e que tem conduzido, no âmbito de sua agenda estratégica de criação de valor de longo prazo, de forma recorrente e diligente, em conjunto com os seus principais stakeholders”, disse o documento enviado ao mercado.
Na semana passada, o Valor Econômico noticiou que a empresa está em negociações avançadas com potenciais credores, buscando reunir um financiamento de aproximadamente US$ 600 milhões para apoiá-la durante eventual processo de recuperação judicial.
A operação pode ser anunciada já na semana que vem, informou a Bloomberg.
Segundo a agência de notícias, a companhia aérea está considerando algumas possibilidades para se reestruturar, incluindo o “Chapter 11”, instrumento que funciona como uma recuperação judicial nos Estados Unidos.
Desde a semana passada, o mercado especula sobre uma possível RJ.
Itaú (ITUB4), Itaúsa (ITSA4) e mais uma empresa têm ‘data com’ para dividendos e JCP nesta semana
Três empresas têm “data com” programada para dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) na semana do dia 26 a 30 de maio.
Até a quinta-feira (29), acionistas da JHSF (JHSF3) garantem direito a parcela dos dividendos mensais no montante de R$ 20,8 bilhões que a companhia distribuirá aos seus acionistas.
O valor por ação é de R$ 0,0310344131. A JHSF distribuirá os valores no dia 9 de junho.
Já na sexta-feira (30), o Itaú (ITUB4) tem “data com” para os juros sobre o capital próprio que distribui mensalmente aos seus acionistas. O valor por ação é de R$ 0,015.
Por fim, também na sexta, acionistas da Itaúsa (ITSA4) podem garantir parcela dos R$ 0,02 por ação dos proventos trimestrais da companhia.
Burger King e Starbucks: Mubadala avalia fechar capital da Zamp (ZAMP3)
A Zamp (ZAMP3), operadora das redes Burger King e Starbucks no Brasil, informou que seu acionista controlador, o Mubadala Capital, está avaliando realizar uma oferta pública de aquisição (OPA) com o objetivo de fechar o capital da companhia.
Segundo fato relevante, o Mubadala enviou um comunicado à Zamp indicando uma faixa entre R$ 3,30 e R$ 3,50 por ação como possível “preço justo” para a eventual OPA. No entanto, afirmou que ainda não tomou decisão definitiva sobre a operação.
O valor final dependeria de um laudo de avaliação a ser elaborado por uma empresa independente. A Zamp ressaltou que a proposta está em estágio preliminar e que manterá o mercado informado se houver avanços.
Na última sexta-feira (23), os papéis da companhia dispararam 17%, encerrando o pregão a R$ 3,59, em meio aos rumores do possível fechamento de capital.
BB (BBAS3) fica abaixo do Bradesco (BBDC4) em valor de mercado após balanços do 1º trimestre
Pela primeira vez em sete meses, o Banco do Brasil (BBAS3) tem apresentado valor de mercado inferior ao do Bradesco (BBDC4), de acordo com levantamento feito pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).
Os números refletem as interpretações opostas dos balanços dos dois bancos pelo mercado, que levaram a uma valorização da segunda maior instituição privada do País e a uma perda de valor do banco público.
Após o balanço do BB, o BTG Pactual reduziu de compra para neutra a recomendação para as ações do banco, e também cortou o preço-alvo de R$ 34 para R$ 30.
O Citi, que já tinha recomendação neutra, reduziu o preço de R$ 30 para R$ 27. Os dois bancos cortaram a previsão para o lucro do BB neste ano ao incorporar os números e mensagens vistos na divulgação do primeiro trimestre.
“O que talvez seja o ponto de maior preocupação é a incerteza implícita a respeito de variáveis importantes, uma vez que a direção do banco decidiu revisar o guidance para o status ‘sob revisão’ em margem financeira, custo de risco e lucro líquido”, disse a equipe do Citi, liderada pelo analista Gustavo Schroden.
Controladora da Santos Brasil (STBP3) protocola pedido de compra de até 100% de ações da companhia
A Santos Brasil (STBP3) informou que a sua acionista controladora, a CMA Terminals Atlantic, protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pedido de registro de uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) para compra de até 100% das ações ordinárias da companhia, a R$ 13,60 por ação, mesmo valor pago na aquisição do controle da Santos Brasil.
Segundo a CMA, o objetivo da decisão é reduzir custos regulatórios e administrativos, considerando a baixa intenção de novas captações via mercado de capitais e a esperada queda na liquidez dos papéis após a operação.
O movimento já era esperado pelo mercado e segue uma tendência. A queda acentuada no valor das ações na Bolsa tem levado algumas empresas a adotar estratégias para reagir às cotações baixas.
*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo