Petrobras (PETR4), Vivo (VIVT3), Azzas 2154 (AZZA3) e outros destaques desta quarta-feira (17)
A entrada da Petrobras (PETR4) no segmento de energia solar, o pagamento de juros sobre o capital próprio da Vivo (VIVT3) e os dividendos da Azzas 2154 (AZZA3), são alguns dos destaques corporativos desta quarta-feira (17).
Confira os destaques corporativos de hoje
Petrobras (PETR4) compra fatia da Lightsource BP no Brasil e entra no segmento de energia solar
A Petrobras (PETR4) anunciou na terça-feira (16) a aquisição de 49,99% das subsidiárias da Lightsource BP no Brasil, operação que marca a entrada da companhia no segmento de geração de energia solar no país.
A transação dará origem a uma joint venture, com gestão compartilhada entre a estatal e a empresa do grupo da petrolífera britânica BP, voltada ao desenvolvimento de projetos de energias renováveis onshore.
“Cumpre ressaltar, que no atual estágio, o valor da transação não é materialmente relevante para a Petrobras“, disse a empresa em comunicado.
De acordo com a Petrobras, a parceria tem como objetivo estruturar projetos rentáveis de energia renovável e ampliar a presença das duas companhias entre os principais players do setor no mercado brasileiro.
Vivo (VIVT3) pagará R$ 350 milhões em juros sobre o capital próprio
A Vivo (VIVT3) pagará R$ 350 milhões em juros sobre o capital próprio, mostra documento enviado ao mercado na terça-feira (16).
Segundo o comunicado, o valor por ação será de R$ 0,10. Considerando o Imposto de Renda, o valor cai para R$ 0,09.
O pagamento será realizado até 30 de abril de 2026, devendo a data ser oportunamente definida pela diretoria da companhia.
Quem quiser aproveitar o dinheiro, terá até o dia 29 de dezembro para comprar o papel.
Azzas 2154 (AZZA3) anuncia pagamento de R$ 320 milhões em dividendos
A Azzas 2154 (AZZA3), companhia resultante da fusão da Arezzo e do Grupo Soma, anunciou a distribuição de R$ 320 milhões no formato de dividendos para os seus acionistas. O valor equivale a R$ 1,58 por ação ordinária.
Terão direito aos dividendos declarados as pessoas inscritas como acionistas da Azzas no dia 19 de dezembro de 2025. As ações passam a ser negociadas ex-dividendos a partir do dia 22 de dezembro.
Ainda segundo o documento, publicado na noite de terça-feira (16), o pagamento dos dividendos será realizado em uma única parcela, no dia 30 de dezembro de 2025.
Os valores relativos aos dividendos serão imputados aos dividendos mínimos obrigatórios relativos ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2025.
TIM (TIMS3) pagará R$ 2,21 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio
O conselho de administração da TIM (TIMS3) aprovou a distribuição de proventos no montante total de R$ 2,21 bilhões, como antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2025, a ser imputada ao dividendo mínimo obrigatório da companhia.
Do total, R$ 1,79 bilhão será distribuído na forma de dividendos, correspondentes a R$ 0,7482883774, por ação ordinária.
Farão jus aqueles com posição acionária na companhia em 19 de dezembro de 2025. As ações adquiridas após esta data estarão ex-direito de distribuição de dividendos. O pagamento dos dividendos ocorrerá até o dia 30 de dezembro de 2025.
Small cap da B3 anuncia dividendos extraordinários e pagará R$ 1,84 por ação
O conselho de administração da CSU Digital (CSUD3) aprovou a distribuição de proventos extraordinários aos acionistas e aumento de capital social da companhia, mostra fato relevante divulgado ao mercado na noite de terça-feira (16).
Na forma de juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos intermediários, a distribuição tem valor bruto total de R$ 76 milhões e corresponde a R$ 1,8380 por ação ordinária.
O montante bruto de R$ 26 milhões será distribuído na forma de JCP, equivalentes a R$ 0,6288 por ação ordinária, com base no lucro líquido apurado em resultados intermediários da companhia. Já o montante de R$ 50 milhões irá na forma de dividendos intermediários, equivalentes a R$ 1,209228591 por ação ordinária.
O pagamento de JCP e dos dividendos intermediários ocorrerá em 30 de dezembro de 2025, com base na posição acionária de 19 de dezembro de 2025, sendo que as negociações ocorrerão “ex-JCP” e “ex-dividendos intermediários” a partir de 22 de dezembro de 2025.
Brava Energia (BRAV3) nega negociações com Eneva para venda de ativos
A Brava Energia (BRAV3) e a Eneva (ENEV3) esclareceram em comunicados ao mercado que não existem negociações para uma transação envolvendo os ativos de E&P (exploração e produção) pertencentes a Brava.
Os esclarecimentos ocorrem após o Pipeline, do Valor Econômico, noticiar que a Brava estaria negociando a venda de três poços de gás para a Eneva, com assessoria do Goldman Sachs. De acordo com o jornal, a transação poderia movimentar US$ 450 milhões.
A apuração aponta ainda que, com assessoria do Itaú BBA, a empresa colombiana Ecopetrol estaria mirando uma oferta não vinculante por um bloco de ações da Brava Energia, de 15%.
“A companhia não tem conhecimento de possíveis interessados em adquirir ações de sua emissão com objetivo de formação de bloco de controle”, disse a Brava no documento. A companhia destaca, no entanto, que está sempre analisando a composição de portfólio e alocação de capital estratégica.
Allos (ALOS3) pagará R$ 438 milhões em dividendos intermediários
A Allos (ALOS3) informou na terça-feira (16) que o Conselho de Administração aprovou o pagamento de R$ 438 milhões em dividendos intermediários aos acionistas.
O valor será distribuído em três parcelas iguais de R$ 146 milhões cada, com pagamento previsto entre janeiro e março de 2026. Em cada etapa, os acionistas receberão cerca de R$ 0,29 por ação.
A primeira parcela terá como data de corte o dia 19 de dezembro de 2025, com as ações passando a ser negociadas sem direito ao dividendo a partir de 22 de dezembro. O pagamento ocorrerá em 5 de janeiro de 2026.
A segunda tranche considera como data de corte o dia 21 de janeiro de 2026, com data ex-dividendos em 22 de janeiro e pagamento em 3 de fevereiro de 2026.
Eucatex (EUCA4) aprova novo pagamento de JCP
A Eucatex anunciou, na noite de terça-feira (16), que seu conselho de administração aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 1,022660 por ação ordinária (EUCA3).
Segundo o comunicado divulgado ao mercado, após a retenção de 15% de imposto de renda (IR) na fonte, conforme a legislação vigente, a cifra liquida será de R$ 0,869261 por papel.
Para as ações preferenciais (EUCA4), o JCP bruto aprovado é de R$ 1,124950, o que corresponde a aproximadamente R$ 0,956207 líquidos após a tributação.
Terão direito aos proventos os acionistas com posição em 30 de dezembro de 2025. A partir de 2 de janeiro de 2026, os papéis da companhia passarão a ser negociados “ex-JCP”.
Camil (CAML3) anuncia R$ 420 milhões em dividendos
A Camil (CAML3) anunciou a distribuição de R$ 420 milhões em dividendos, a serem pagos aos acionistas com base em reservas de lucros e lucros acumulados, conforme as Demonstrações Financeiras Trimestrais encerradas em 30 de novembro de 2025.
O anúncio ocorre em meio a um movimento generalizado na Bolsa, em que diversas empresas vêm antecipando a distribuição de proventos para evitar a nova tributação sobre dividendos.
O montante será pago em 12 parcelas, entre março de 2026 e dezembro de 2028, da seguinte forma:
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8 parcelas de R$ 25 milhões cada, equivalentes a R$ 0,073 por ação ordinária.
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4 parcelas de R$ 65 milhões cada, equivalentes a R$ 0,190 por ação ordinária.
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Ambipar: Tribunal no Texas marca audiência para avaliar proposta de financiamento
O Opportunity, que por meio de fundos é o segundo maior acionista da Ambipar Response, enviou documentos ao juiz no Texas contra a proposta desse financiamento.
O juiz Alfredo Pérez, responsável por avaliar a recuperação judicial da Ambipar Emergency Response nos Estados Unidos, fará uma audiência na sexta-feira, 19, com credores e acionistas do grupo. O encontro será no Tribunal de Houston, no Texas, com início às 13 horas (de Brasília).
O objetivo é avaliar a proposta da holding brasileira de um financiamento de até US$ 3 milhões para a Ambipar Response bancar o custeio do processo de Chapter 11, o equivalente à recuperação judicial nos Estados Unidos.
A iniciativa, segundo os advogados da Ambipar, na proposta apresentada em novembro no tribunal do Texas, busca “assegurar liquidez mínima para a reestruturação”, mantendo flexibilidade para captar recursos adicionais.
*Com informações do Estadão Conteúdo