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Raízen (RAIZ4): Prévia operacional queda na moagem, mas aumento na venda de açúcar no 1T26; veja os números

24 jul 2025, 20:12 - atualizado em 24 jul 2025, 20:12
raízen raiz4
(Foto: Divulgação)

A Raízen (RAIZ4) divulgou nesta quinta-feira (24) sua prévia operacional referente ao primeiro trimestre da safra 25/26 (1T26), que corresponde ao período de abril a junho. A empresa teve queda na moagem de cana-de-açúcar em relação ao mesmo período da safra 24/25, mas aumentou as vendas de açúcar.

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Houve um recuo de 18% na moagem de cana na comparação anual, para 24,5 milhões de toneladas. Segundo a Raízen, as chuvas tiveram impacto no ritmo de moagem da cana colhida no período.

A produtividade também caiu, principalmente no indicador de toneladas por hectare (TCH), que saiu de 88 para 78 em um ano. O volume de Açúcar Total Recuperável (ATR), indicador que mostra quantos quilos de açúcar foi retirado por tonelada de cana moída, teve recuo menor, de 124 para 121 no 1T26.

Assim, a produção de açúcar equivalente recuou 23% em um ano, para até 2,82 milhões de toneladas. Os números são preliminares, e por isso, a Raízen divulga um intervalo estimado para alguns indicadores.

Mesmo com a piora na produção de cana, a Raízen conseguiu vender mais açúcar no 1T26. Foram 995 mil toneladas, crescimento de 30% em um ano. Isso porque o mix entre açúcar e etanol passou de 50%/50j% para 52%/48%.

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As vendas de etanol pela Raízem caíram 26% em um ano, para 496 mil metros cúbicos. Segundo a Raízen, os preços de venda ficaram “em patamar similar aos praticados no mercado”.

Segmento de distribuição fica estável

Em distribuição, em que a companhia controla a rede de postos Shell tanto no Brasil quanto na Argentina, houve um desempenho próximo da estabilidade.

No Brasil, a companhia espera fechar o 1T26 com até 6,8 milhões de m³ vendidos, ante 6,7 milhões de m³ no mesmo período de 24/25.

Na Argentina, a Raízen deve apresentar uma queda, de 1,828 milhão de m³ para até 1,76 milhão de m³. Isso por conta de manutencão programada na refinaria do país.

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Editor-Chefe do Money Times
Jornalista formado na Unesp, tem 20 anos de experiência na profissão e atualmente é editor-chefe do Money Times, com passagens por DCI, Gazeta Mercantil, Agência Estado/Broadcast, Seu Dinheiro, TC Mover e Folha de S. Paulo
renato.carvalho@moneytimes.com.br
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