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Raízen (RAIZ4) reforça investimentos em combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) a partir do etanol

25 maio 2023, 17:51 - atualizado em 25 maio 2023, 17:51
United Airlines Avião Aviação raízen etanol
A Raízen destacou seu papel de pioneirismo neste crescente mercado que tem um papel fundamental na descarbonização (Imagem: Hayden Smith/ via Reuters)

A Raízen (RAIZ4) reforçou suas intenções de investir no mercado de combustíveis de aviação sustentável (SAF), importante demanda para redução das emissões globais de carbono, com destaque para o etanol.

“Para 2030, esperamos que o total de SAF seja na ordem de 20 milhões de litros de etanol, o que representa 4,5% de todo SAF que esperamos ver no mundo daqui 7. Com isso, esperamos que o etanol responda por 25% de todo SAF, ou seja, até 2030 temos uma demanda adicional de 9 bilhões de litros de etanol”, disse Paulo Neves, v

Neves ressalta que dessa demanda de 9 bilhões de litros de etanol, 60% (5 bilhões de litros) já contam com anúncios de construções de plantas de etanol pela Raízen, a partir da tecnologia alcohol-to-jet (ATJ), que permite a produção dos combustíveis sustentáveis.

“A primeira planta será inaugurada neste ano nos Estados Unidos, com o etanol da Raízen sendo o único biocombustível certificado pela redução das emissões de carbono e capaz de atender as exigências norte-americanas”, explica.

Novas plantas de etanol de segunda geração

Além dos anúncios em combustíveis de aviação, a Raízen confirmou a operação de 20 plantas de etanol de segunda geração (E2G) até 2030/2031, com capacidade para produção de 82 milhões de litros por planta.

O etanol de segunda geração (E2G), também chamado de bioetanol, etanol verde ou etanol celulósico, é um biocombustível feito a partir dos resíduos restantes do processo de fabricação do etanol comum (primeira geração) e do açúcar.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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