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Raízen (RAIZ4) vive ciclo de investimentos, mas geração de caixa ainda é prioridade máxima, diz CFO

24 maio 2023, 12:59 - atualizado em 24 maio 2023, 14:45
Raízen
Para o capex, no entanto, a projeção é de alta, na ordem de 19%; a Raízen prevê o lançamento de uma nova planta de E2G ainda neste ano (Imagem: Reprodução/Raízen)

Apesar do momento atual de ciclo de investimentos, a geração de caixa continua sendo prioridade para a Raízen (RAIZ4), comentou o diretor financeiro Carlos Moura no Raízen Day, evento realizado pela companhia de energia no Hotel Unique, em São Paulo, e que trouxe balanços dos últimos anos da companhia e perspectivas para o futuro.

“2023/2024 marca um ano de alocação recorde de recursos e, apesar de estarmos em um momento de ciclo de investimentos, temos a geração de caixa como prioridade máxima na gestão de capital”, disse.

Na visão do CFO da Raízen, a empresa conseguiu “navegar” em meio a um ciclo econômico desafiador.

“Nós temos uma dívida líquida ajustada alinhada ao tamanho do nosso balanço, com alavancagem de 1,3x o Ebitda e uma dívida que cresceu para R$ 20,4 bilhões em 2022/2023, um avanço atrelado à expansão de negócios e implementação de novas estratégias que naturalmente modificam a estrutura de capital da Raízen”, afirmou o executivo.

Entre os fatores de destaque do novo ciclo, Moura mencionou as projeções de melhora na produtividade agrícola, a expansão da comercialização via exportação e o ciclo favorável de preços e moagem de 80 milhões de toneladas de cana.

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Durante o evento, a Raízen apresentou uma projeção de queda na ordem de 8% para o Ebitda ajustado da companhia na safra 2023/2024 na comparação com o último ciclo, com o indicador entre R$ 13,5 bilhões e R$ 14,5 bilhões.

Para o capex da companhia, no entanto, a projeção é de alta, na ordem de 19%, ficando entre R$ 13 bilhões e R$ 14 bilhões.

Ainda, a Raízen prevê a entrega de uma nova de etanol de segunda energia (E2G), que deve ser entregue no segundo semestre de 2023, no Parque de Bioenergia Bonfim, localizado em Guariba (SP).

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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