Mercados

Pela 8ª sessão consecutiva, Ibovespa renova recorde histórico e alcança os 152 mil pontos

05 nov 2025, 11:03 - atualizado em 05 nov 2025, 12:24
Ibovespa hoje maior nível desde julho 2021 projeção recorde 131 mil pontos maior nível história ações bolsa
O Ibovespa renova o recorde intradia pela sexta sessão consecutiva com expectativa de inflação e à espera de Copom. (Imagem: Pixabay/ 12019)

O Ibovespa (IBOV) renova a máxima histórica intradia nesta quarta-feira (5) pela oitava sessão consecutiva.

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Por volta  de 12h (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira alcançou os 152.078,44 pontos, com avanço de 0,91%. O último recorde intradia foi registrado no dia anterior, quando o índice atingiu os 150.877,55 pontos.

O Ibovespa engata mais um dia de ganhos com a temporada de balanços e a expectativa de decisão dos juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

O mercado espera a manutenção da Selic a 15% ao ano, sem mudança de tom do comunicado da decisão.

De acordo com as Opções do Copom, da B3, os operadores veem 98,03% de chance de o BC manter os juros inalterados na decisão desta quarta-feira (5). A última atualização dos dados foi na última segunda-feira (30).

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Ainda no cenário doméstico, os investidores dividem as atenções com a tramitação de propostas fiscais em Brasília.

No final da manhã (5), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou a proposta que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e concede desconto parcial aos que recebem até R$ 7.350 mensais.

O texto agora segue para deliberação do plenário da Casa. Se aprovada sem modificações, a matéria vai para sanção presidencial.

E o dólar?

dólar opera em alta ante as moedas globais, como euro e libra, no nível dos 100 pontos, retomado ontem (5). As preocupações fiscais dos Estados Unidos, com o maior shutdown da história, e do Reino Unidos seguem no radar.

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Por volta de 12h (horário de Brasília), o indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas fortes, subia 0,07%, aos 100,297.

Na comparação com o real, o dólar destoa do movimento externo, com expectativas de manutenção da Selic. No mesmo horário, a divisa norte-americana operava a R$ 5,3745 (-0,45%), próximo da mínima intradia. 



Exterior

As bolsas de Wall Street também renovaram as máximas históricas intradia nas primeiras horas do pregão. O impulso foi dado por novos dados de atividade econômica dos Estados Unidos.

Entre eles, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços subiu de 54,2 em setembro para 54,8 em outubro, segundo a pesquisa final da S&P Global.

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O resultado veio abaixo da leitura preliminar, de 55,2, mas superou a previsão dos analistas.

O PMI composto, que engloba serviços e indústria, avançou de 53,9 para 54,6 no mesmo período.

Os índices acima de 50 apontam que a atividade econômica dos EUA está em expansão.

Além disso, o setor privado norte-americano criou 42 mil vagas de emprego em outubro, com ajustes sazonais, de acordo com a pesquisa ADP.

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O resultado veio acima do esperado pelos analistas, de abertura de 38 mil postos de trabalho para o mês.

O ADP também revisou o resultado de setembro, de corte de 32 mil para 29 mil empregos no mês.

Por volta de 12h20 (horário de Brasília), o S&P 500 subia 0,22%, aos 6.786,16 pontos; Dow Jones tinha alta de 0,10%, aos 47.131,57 pontos, e Nasdaq avançava 0,29%, aos 23.416,47 pontos.

Na Europa, os mercados operam em tom positivo também. O índice pan-europeu Stoxx 600 registrava alta de 0,26%, aos 5732,17pontos, no mesmo horário.

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Na Ásia, os índices fecharam em forte queda com preocupações sobre o setor de tecnologia. O índice Nikkei, do Japão, recuou 2,50%, aos 50.212,27 pontos. Já o índice Hang Seng, de Hong Kong, teve baixa de 0,07%, aos 25.935,41 pontos.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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