Biocombustível

Recuo nos preços da gasolina pode fazer etanol ceder um pouco mais e seguir competitivo

02 set 2020, 15:32 - atualizado em 02 set 2020, 15:37
Cana de Açucar
Safra de cana acelerada e produção mais priorizada de atanol devem enfraquecer os preços nas usinas (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

Depois de duas semanas consecutivas de fortes altas, o etanol na usina se acomodou cedendo nos preços desde segunda.

E às vésperas do recuo de 3% na gasolina (e 6% no diesel), não extrapola o risco da sua competitividade, após os 4,64% de elevação, entre os dias 24 a 28, e de 4,09%, na semana anterior, segundo o Cepea/Esalq.

Essa informação salta dos negócios operados, por exemplo, pela SCA Trading nesta quarta (2). Na zona etanoleira de Ribeirão Preto, o CEO Martinho Ono registrou leve recuo de R$ 2,25 (nas unidades que não estavam operando por menos) para R$ 2,23, preço FOB na indústria.

E com a Petrobras (PETR3; PETR4) tirando um pouco mais de margem da gasolina – “e sem que os postos de combustíveis ainda não repassaram o último aumento”, frisa o trader -, o biocombustível de cana e milho poderá recuar um pouco mais na usina.

As distribuidoras devem pressionar para cotações menores e algumas unidades deverão ceder, no momento em que a produção está normalizada com o clima favorecendo a moagem, além do que já há uma decadência natural na produção de açúcar.

 

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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