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Recuperação da Marcopolo vai continuar, mas a passos lentos, afirma Planner

05 nov 2020, 15:13 - atualizado em 05 nov 2020, 15:35
Marcopolo POMO4
A Marcopolo encerrou o terceiro trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 57 milhões (Imagem: Facebook/Marcopolo)

A Marcopolo (POMO4) teve um “péssimo” resultado no terceiro trimestre do ano, de acordo com a Planner. A corretora destacou que a soma de forte redução das receitas, despesas extraordinárias e perdas nas coligadas levou a um grande resultado negativo, sendo que o prejuízo líquido do período atingiu R$ 57 milhões.

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A receita líquida da companhia mostrou queda anual de 22,6% e totalizou R$ 836,5 milhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) apresentou saldo negativo de R$ 23,8 milhões, com a margem em -2,8%.

As vendas da companhia caíram 14,4% na base anual. Por outro lado, houve crescimento de 31,2% no volume vendido em comparação com o segundo trimestre, sendo que as vendas de veículos que saíram das fábricas do Brasil subiram 34,1% e no exterior aumentaram 9,5%.

“Para o quarto trimestre, espera-se que a recuperação continue, mas devagar, seja no Brasil como no exterior”, afirmou Luiz Francisco Caetano, autor do relatório divulgado pela Planner nesta quinta-feira (5).

A corretora manteve a recomendação de compra da ação, com preço-alvo de R$ 3,50. As expectativas com o nome podem ser parcialmente explicadas pela otimização das plantas no fim do ano. Uma das unidades fechadas pela Marcopolo foi a Ciferal Indústria de Ônibus, instalada em Duque de Caxias (RJ). As operações da subsidiária foram encerradas no fim do mês passado.

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“A expectativa é de que esta otimização traga ganhos de rentabilidade expressivos em um cenário com maiores vendas”, complementou Caetano.

Marcopolo
Com o fechamento de fábricas, a Marcopolo vai resolver seus problemas de excesso de capacidade e melhorar as margens no longo prazo, comentou o BTG (Imagem: Divulgação)

O BTG Pactual (BPAC11) foi de opinião semelhante. O banco acredita que o fechamento da planta deve ajudar a Marcopolo com seus problemas de excesso de capacidade e melhorar as margens no longo prazo.

“Para os próximos anos, também esperamos que a Marcopolo continue se beneficiando estruturalmente da depreciação do real”, comentaram os analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchia.

Para o restante do ano, o BTG acredita que os volumes fracos vão persistir, com mais postergação de pedidos para 2021 e retomada lenta da indústria de ônibus. A recomendação do banco, portanto, permanece como neutra, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 3.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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