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Marcopolo tem prejuízo líquido de R$ 57 milhões no terceiro trimestre

03 nov 2020, 20:29 - atualizado em 03 nov 2020, 22:03
Marcopolo
A produção consolidada da Marcopolo foi de 3.422 unidades no trimestre, sendo 3.064 unidades no Brasil (Imagem: Marcopolo/Divulgação)

A Marcopolo (POMO3) reportou um prejuízo líquido de R$ 57 milhões no terceiro trimestre de 2020, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (3), revertendo o lucro de R$ 22,8 milhões do ano passado.

Já o lucro bruto caiu 6,3%, para R$ 136 milhões.

A receita seguiu a tendência e caiu 22,6%, fechando trimestre em R$ 836 milhões. Segundo a empresa, o resultado ainda é reflexo da crise econômica provocada pelo coronavírus.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, ficou no vermelho, registrando um prejuízo de R$ 23,8 milhões.

A produção consolidada da Marcopolo foi de 3.422 unidades no trimestre, sendo 3.064 unidades no Brasil – volume 7,1% inferior ao do terceiro trimestre. Já no exterior, a queda anual de produção foi 43,1%, com 358 unidades no trimestre.

A participação de mercado da companhia na produção brasileira de carrocerias aumentou de 48,8% para 55,7%.

“A demanda por ônibus rodoviários segue impactada pela queda no turismo, mas ensaia pequenos movimentos de recuperação, indicando que o pior já passou. Por outro lado, as atividades de fretamento vêm surpreendendo positivamente, com incremento de vendas frente a 2019, em função das exigências de maior distanciamento no transporte de funcionários”, afirma José Antonio Valiati, diretor financeiro e de Relações com Investidores da Marcopolo.

Câmbio favorece exportações

As exportações da Marcopolo seguem apresentando melhor desempenho na comparação com o mercado interno, por conta da desvalorização do real.

A redução do volume de exportações, como reflexo da pandemia, é compensada pela maior receita e rentabilidade das operações, devido ao atual patamar do câmbio.

“Gradativamente, as operações de transporte coletivo na América do Sul voltam a circular, com reflexos positivos nas vendas ao Chile, Argentina e Peru. As entregas ao mercado africano permanecem sendo importantes também no 4T20 e 1T21”, observa o diretor da companhia.

Veja o resultado:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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