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Remessas de iPhones se recuperam na China com volta da produção

14 abr 2020, 8:12 - atualizado em 14 abr 2020, 8:12
iphone
As remessas diárias da fábrica somavam quase 300 mil unidades de iPhones no período, produção semelhante à capacidade pré-coronavírus, informou a autoridade (Imagem: Unsplash/@bhaguz

As remessas de iPhones da Apple na China se recuperaram em março, quando a segunda maior economia do mundo retomou as operações das fábricas após a paralisação causada pelo novo surto de coronavírus.

As remessas do smartphone da Apple deram um salto de 19% em março em relação ao ano anterior, para 2,5 milhões de unidades, segundo cálculos da Bloomberg com base em dados mensais da Academia Chinesa de Tecnologia da Informação e Comunicações, um think tank do governo.

O mercado total de smartphones, que inclui celulares Android, encolheu cerca de 22%, para 21 milhões de remessas, informou a academia.

Em fevereiro, quando o impacto das medidas de confinamento do governo para conter o vírus foi mais forte, as remessas de iPhones despencaram mais de 60% na comparação anual, já que as fábricas permaneceram fechadas após o feriado do Ano Novo Lunar.

As fábricas da Apple na China, operadas principalmente pela Hon Hai Precision Industry, também conhecida como Foxconn, retomaram lentamente as operações entre fevereiro e março.

No megacomplexo de Zhengzhou, chamado de “iPhone City”, mais de 200 mil trabalhadores haviam retornado às linhas de produção no fim de março, de acordo com o site da autoridade local.

As remessas diárias da fábrica somavam quase 300 mil unidades de iPhones no período, produção semelhante à capacidade pré-coronavírus, informou a autoridade.

A Apple prepara um novo design para os iPhones de primeira linha inspirado nos novos iPads como parte de uma grande atualização prevista a partir de setembro quando a tecnologia 5G será incorporada a quatro novos modelos, além do lançamento de dois acessórios, informou a Bloomberg News na segunda-feira.

Alguns dos novos iPhones podem ser lançados várias semanas depois do normal por causa das paralisações causadas pela pandemia de coronavírus.

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