Títulos Públicos

Renda Fixa: Estrategista do Itaú BBA que superou CDI revela como investir no Tesouro Direto

11 mar 2023, 13:00 - atualizado em 13 mar 2023, 7:51
Renda Fixa
Renda fixa está com janela aberta para aproveitar rendimentos de 1%  ao mês com pós-fixados, mas também já é hora de pensar em marcação a mercado. (Imagem: Adobe Stock/Montagem: Giovanna Figueredo)

O estrategista de renda fixa Lucas Queiroz, do Itaú BBA, conseguiu superar o rendimento do CDI em fevereiro (+0,92%), com uma seleção de títulos públicos negociados no Tesouro Direto (+0,94%).

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E com tantos indexadores (prefixados, pós-fixados e atrelados ao IPCA) e prazos de vencimento (curtos, intermediários e longos) disponíveis no Tesouro Direto, vale a pena conferir o que um especialista de renda fixa está preferindo no momento.

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Segundo Queiroz, mesmo com a perspectiva de desinflação no acumulado do ano, os economistas ainda se mantêm céticos quanto à possibilidade de corte da taxa Selic nos próximos meses, como demonstra o relatório Focus.

Na prática, isso quer dizer que é melhor investir um percentual maior em títulos pós-fixados, aqueles atrelados à Selic efetiva e ao CDI, que rendem em torno de 13,65% ao ano.

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“A minha recomendação segue alocada em sua maior parte em ativos de renda fixa pós-fixados. O cenário para investimentos em 2023 ainda está muito aberto, com muitas discussões cruciais ainda sem definição”, escreve o estrategista do Itaú BBA em carta mensal aos clientes.

O Tesouro Selic 2026 é o título público mais preparado para lidar com o ritmo de desaceleração da economia dos Estados Unidos e as medidas a serem adotadas pelo governo Lula no tocante à política fiscal.

Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+

Nem todas as fichas do investidor de renda fixa devem se concentrar no Tesouro Selic. Na visão do estrategista, já é possível separar parte dos investimentos para títulos públicos prefixados e também indexados ao IPCA.

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Seja pensando em ganhos de marcação a mercado com a venda antecipada ou na estratégia de travar uma rentabilidade e levar a vencimento, os juros pagos pelo Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+ estão elevados demais para serem ignorados.

Após dados de atividade e inflação no Brasil serem divulgados, o Itaú BBA vê que é hora de investir em títulos prefixados de prazo intermediário, representados pela recomendação do Tesouro Prefixado 2026.

Já para quem gosta de operar com vencimentos de longo prazo, a preferência continua pelos títulos públicos indexados ao IPCA ao invés dos prefixados, considerando nível elevado de inflação implícita.

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Carteira recomendada no Tesouro Direto

Veja a seguir a carteira recomendada pelo estrategista de renda fixa do Itaú BBA com títulos públicos no Tesouro Direto:

Título Público Indexador Rentabilidade (%)* Quanto investir (%)
Tesouro Selic 2026 Pós-Fixado Selic + 0,0817 50
Tesouro Prefixado 2026 Prefixado 12,52 ao ano 10
Tesouro Prefixado 2029 Prefixado 13,16 ao ano 5
Tesouro IPCA+ 2029 Inflação IPCA + 6,03 20
Tesouro IPCA+ 2035 Inflação IPCA + 6,39 15

*As taxas de rentabilidade anual foram consultadas na sexta-feira (10). Os valores podem variar, já que os títulos públicos no Tesouro Direto são marcados a mercado.

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Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
lucas.simoes@moneytimes.com.br
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