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Render Network (RNDR) implementa queima de tokens via votação e avança 26%

02 fev 2023, 14:59 - atualizado em 02 fev 2023, 14:59
Token RNDR
A notícia de que a atualização foi aprovada pela comunidade foi ao ar nesta terça-feira (31) (Imagem: Shutterstock)

O Render Network (RNDR) recentemente implementou uma votação em comunidade para modificar um modelo da rede e queimar parte do fornecimento dos tokens.

A notícia de que a atualização foi aprovada pela comunidade foi ao ar nesta terça-feira (31) e, desde então, o token tem pegado carona na alta do Bitcoin – causado ontem pelo comunicado do Federal Reserve.

O Render Network é um protocolo baseado no modelo de Earn, ou Ganhe, da Web3. Nele, usuários fornecem o poder computacional de suas máquinas para que uma contraparte possa alugar.

O poder computacional é alugado para a renderização de arquivos como vídeo, modelos 3D ou jogos, e a moeda de troca dessa transação é o token do protocolo, o RNDR. O usuário paga RNDR para alugar poder computacional, e quem fornece recebe os tokens.

O excelente “timing” fez com que o token, que era negociado a US$ 1,50 no início desta quinta-feira, acumulasse ganhos de mais de 26% em vinte e quatro horas. No período de primeiro de janeiro até então, a alta é de 320%.

Atualização de Render Network (RNDR)

A atualização chamada RNP-001v2 busca implementar o modelo “Burn-and-Mint Equilibrium” (BME) de emissões de tokens.

“Burn-and-Mint Equilibrium” descreve o processo e o estado ideal do modelo de token: no fluxo ideal, um estado de equilíbrio relativo é mantido entre tokens queimados e tokens cunhados em determinado mercado.

Em nível macro, as transações dentro de um ecossistema funcionam da mesma forma que atualmente na Rede de Renderização: os tokens RNDR são trocados por serviços e produtos fornecidos.

A diferença é que, quando os tokens são oferecidos para um serviço, esses tokens são “queimados” assim que o serviço é concluído, removendo-os do ecossistema do mercado. 

Essa gravação fornece uma verificação no blockchain de que a quantidade de tokens necessária para o trabalho fornecido foi usada.

Essas informações são armazenadas pela rede e usadas para registrar pagamentos aos provedores de serviços/criadores de produtos, bem como fornecer recompensas adicionais com base em critérios atendidos – conforme determinado pela rede, projeto ou comunidade.

Esses tokens são fornecidos durante um processo de cunhagem, que ocorre época a época.

No estado ideal, a quantidade de tokens queimados será paga aos provedores de serviços dentro do ecossistema, mantendo o fornecimento de tokens em um estado de equilíbrio e incentivando mais fluxo de tokens em todas as partes do ecossistema.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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