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Resultado operacional ruim da EDP Brasil já era esperado, diz XP

10 jul 2020, 14:13 - atualizado em 10 jul 2020, 14:13
A EDP explicou que o isolamento desencadeou contração da produção industrial, redução da atividade comercial e aumento do desemprego, pressionando o consumo de energia no Brasil (Imagem: REUTERS/José Manuel Ribeiro)

A EDP Brasil (ENBR3) apresentou ontem (9) os dados operacionais referentes ao segundo trimestre de 2020. Os números não agradaram o mercado, que viram como principal destaque negativo a queda de 11,6% no volume de energia do segmento de distribuição, motivada pelas medidas de isolamento social impostas para evitar a disseminação da covid-19.

“Vemos o resultado operacional da EDP como negativo, mas esperado por nós”, disse a XP Investimentos. De acordo com a corretora, a visão pessimista é baseada no setor como um todo, e não apenas na empresa.

A EDP explicou que o isolamento desencadeou contração da produção industrial, redução da atividade comercial e aumento do desemprego. Isso, somado às condições climáticas mais amenas durante o período, acabou pressionando o consumo de energia no Brasil.

A Guide Investimentos destacou que apenas o segmento residencial apresentou aumento na demanda – alta de 5,6%, para 999,5 mil MWh.

Conta-Covid

A EDP aderiu à Conta-Covid, programa de empréstimos concedidos por bancos liderado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A operação, que contará com o auxílio de 16 instituições financeiras, envolverá um montante de R$ 14,8 bilhões. Desse valor, a EDP solicitou R$ 573 milhões.

Segundo o BNDES, houve redução no custo total final do financiamento, que será de CDI + 3,79% ao ano.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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