Internacional

Rússia alerta Suécia e Finlândia de “consequências militares” caso países entrem para a Otan

25 fev 2022, 16:51 - atualizado em 25 fev 2022, 23:30
Rússia
Segundo Zakharova, adesão da Finlândia e da Suécia à Otan exigiria que Rússia tomasse medidas de resposta (Imagem: Facebook/Maria Zakharova)

Suécia e Finlândia podem enfrentar “sérias consequências políticas e militares se entrarem para a Otan”, segundo a Rússia.

A afirmação foi feita por Maria Vladimirovna Zakharova, representante oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (25).

As falas acontecem após o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, convidar os dois países, na véspera, para participarem de uma cúpula virtual da Otan, a qual tem como assunto principal a guerra desencadeada por Moscou.

“Obviamente, a adesão da Finlândia e da Suécia à Otan exigiria que nosso país tomasse medidas de resposta”, disse Zakharova.

O vídeo de Zakharova viralizou nas redes sociais e teve transmissão pela Sky News, emissora de TV do Reino Unido.

 

Mais cedo, mísseis russos atingiram Kiev e autoridades disseram às pessoas para preparar coquetéis molotov para defender a capital do país nesta sexta-feira.

Em Moscou, o presidente russo, Vladimir Putin, fez um apelo para que os militares ucranianos tomassem o poder do líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, para chegar a um acordo de paz.

“Mais uma vez eu apelo aos militares das Forças Armadas da Ucrânia: não permitam que neonazistas e (nacionalistas radicais ucranianos) usem suas crianças, esposas e idosos como escudos humanos”, disse Putin em discurso televisionado durante reunião com seu conselho de segurança.

“Tomem o poder em suas próprias mãos, será mais fácil para nós chegarmos a um acordo.”

Putin disse ainda que não planeja uma ocupação militar, que o objetivo é apenas desarmar a Ucrânia e remover seus líderes, em alusão a nacionalistas de extrema-direita ucranianos que colaboraram com invasores nazistas na Segunda Guerra Mundial para combater a Rússia soviética.

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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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