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Rússia, Brasil, Argentina e Austrália guiam trigo na CBOT; o que esperar em novembro?

01 nov 2023, 15:07 - atualizado em 01 nov 2023, 15:07
trigo cbot
Os preços do trigo em outubro registraram uma queda de 40% na comparação com o mesmo mês do ano passado; confira (Imagem: REUTERS/Enrique Marcarian)

No mês de outubro, o contrato do trigo com vencimento para dezembro na Bolsa de Chicago (CBOT), apresentou alta de 2,7% frente ao mês de setembro.

Apesar disso, entre os dias 2 e 19, os preços saltavam 5% ante o mês anterior, pela recuperação das vendas dos Estados Unidos e com as incertezas vindas dos grandes produtores do Hemisfério Sul, com destaque para seca na Argentina e Austrália e excesso de chuvas no Brasil.

“Nos últimos dias 10 dias de outubro, o mercado se inverteu e recuou mais de 6%. A queda foi motivada pelo agressividade das vendas russas de trigo, com os valores do cereal do maior exportador global recuando 7% no mês passado”, explica Elcio Bento, analista da Safras & Mercado.

No lado da oferta, as chuvas na Austrália e Argentina registradas nos últimos dias de outubro resultaram em um alívio para estresse climáticos.

“Além disso, o plantio da safra de inverno nos EUA segue sem grandes preocupações. Também é importante destacar que quando comparado ao fechamento de outubro do ano passado, o cereal acumula queda de quase 40%.

O que esperar para o trigo em novembro?

Para novembro, a tendência é de que o mercado conte com poucas oscilações.

“A questão climática nas lavouras de inverno do Hemisfério Norte e na consolidação da produção no Hemisfério Sul seguirão no radar do mercado. Uma eventual piora nas lavouras da Austrália e Argentina pode servir de suporte. No lado da demanda, o foco segue sendo o Mar Negro”, conclui Bento.

Por volta de 14h40 desta quarta-feira (1), o contrato futuro com vencimento para dezembro avançava 1,08%, aos US$ 5,62 por bushel.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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