Internacional

Rússia vibra com queda de Boris Johnson: “também não gostamos dele”

07 jul 2022, 10:38 - atualizado em 07 jul 2022, 10:38
“Ele não gosta de nós, nós também não gostamos dele”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov (Imagem: Serviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia/Divulgação via REUTERS)

Autoridades russas fizeram fila para comemorar a queda de Boris Johnson nesta quinta-feira, e um importante magnata classificou o líder britânico como um “palhaço estúpido” que finalmente recebeu sua justa recompensa por armar a Ucrânia contra a Rússia.

Johnson anunciou sua renúncia depois que foi abandonado por ministros e parlamentares de seu Partido Conservador, que disseram que ele não estava mais apto a governar.

O Kremlin afirmou que também não era fã do líder britânico, cujos pais o chamaram de Boris em homenagem a um emigrante russo.

“Ele não gosta de nós, nós também não gostamos dele”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Outros russos foram mais ríspidos.

O magnata russo Oleg Deripaska disse no Telegram que era um “fim inglório” para um “palhaço estúpido” cuja consciência seria abalada por “dezenas de milhares de vidas neste conflito sem sentido na Ucrânia”.

Maria Zakharova, a principal porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, afirmou que a queda de Johnson é um sintoma do declínio do Ocidente, que ela disse estar dilacerado por crises políticas, ideológicas e econômicas.

“A moral da história é: não tente destruir a Rússia”, declarou Zakharova.

“A Rússia não pode ser destruída. Você pode quebrar os dentes com isso –e depois engasgar com eles.”

Mesmo antes de o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenar a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, Johnson havia repetidamente criticado Putin –classificando-o como um chefe do Kremlin implacável e possivelmente irracional que estava colocando o mundo em perigo com suas ambições malucas.

Após a invasão, Johnson fez do Reino Unido um dos maiores apoiadores ocidentais da Ucrânia, enviando armas, aplicando algumas das sanções mais severas da história moderna à Rússia e instando a Ucrânia a derrotar as vastas Forças Armadas russas.

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