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Sabesp (SBSP3): O que importa para os investidores no processo de privatização

18 out 2023, 15:46 - atualizado em 18 out 2023, 15:46
Sabesp
Sabesp (Imagem: Instagram/Sabesp)

Melhoria no quadro regulatório, com maior previsibilidade na fórmula de cálculo do custo médio ponderado de capital (WACC), é um dos fatores que ajudarão a determinar o quão atraente será a privatização da Sabesp (SBSP3) para os investidores, disse o Bradesco BBI.

O banco observa que a privatização acontecerá por meio de um aumento de capital de vários bilhões de reais, para o qual o envolvimento do mercado é fundamental.

Nesta terça-feira (17), o governo do estado de São Paulo encaminhou ao Legislativo estadual (Alesp) o projeto de lei propondo a privatização da empresa de saneamento.

Para o Bradesco BBI, o avanço da proposta tem acontecido de forma mais organizada e rápida do que inicialmente esperado, dado o nível de dificuldade.

“A potencial aceleração da aprovação do projeto de lei pelo Legislativo também é um sinal positivo, uma vez que idealmente a privatização da Sabesp deve ocorrer até o primeiro semestre de 2024, antes das eleições municipais no final de 2024″, disse sobre o status de “urgência” do projeto.

Sabesp alinhada com o mercado

Para o Bradesco BBI, os destaques do projeto de lei de privatização divulgado ontem estão bastante alinhados com o que era esperado.

Os analistas do banco disseram que o estado merece crédito por abordar o ponto sensível de conter os aumentos tarifários para os consumidores de baixa renda.

“Isso facilitará enormemente a aprovação do projeto de lei na Alesp”, comentaram.

Paralelamente à aprovação do projeto de lei de privatização, o Estado terá que negociar os novos contratos de concessão a serem assinados com os municípios (mais de 600 deles) como parte da privatização da Sabesp.

“Essas negociações já estão em andamento, sendo a mais importante com o município de São Paulo (que responde por cerca de 50% da receita da Sabesp), que parece estar avançando em bons termos (embora ainda precisemos ver se um título de concessão será ou não pagos para prorrogar os contratos)”

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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