Salário Mínimo

Salário mínimo: Apesar do aumento, Brasil perde para 50 países

01 maio 2023, 12:29 - atualizado em 01 maio 2023, 12:35
salário mínimo
Presidente Lula aprovou aumento do salário mínimo a partir desta segunda-feira (1º), Dia do Trabalhador

O salário mínimo no Brasil aumentou para R$ 1.320 a partir desta segunda-feira (1º). Entretanto, na comparação com economias globais, o valor do salário-base para trabalhadores brasileiros perde para 50 países.

Com isso, de acordo com um levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil ocupa a 51ª posição entre 105 países com a maior Paridade do Poder de Compra (PPC). O método compara o poder de compra entre os países.

Tudo o que você precisa saber sobre o novo salário mínimo

Contudo, o PPC do salário mínimo brasileiro está estimado em US$ 497 (o equivalente a R$ 2.511,89). No entanto, a Suíça, que ocupa o primeiro lugar do ranking, tem PPC de US$ 3.415 (ou R$ 17.259,75).

Além do país europeu, Turquia (US$ 2.680), Islândia (US$ 2.342), Luxemburgo (US$ 2.305) e Canadá (US$ 2.281) completam o Top 5 da Paridade do Poder de Compra.

Os Estados Unidos estão na 27ª posição, com PPC de US$ 1.257. A frente do Brasil estão países como Macedônia, Marrocos e os latinos Costa Rica e Guatemala.

Reajustes do salário mínimo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou o aumento do salário mínimo, passando de R$ 1.302 para R$ 1.320, ontem (30) em um pronunciamento na TV e no rádio, sendo o primeiro oficial de seu mandato, iniciados há quatro meses.

Esse é o segundo aumento do salário mínimo este ano. Em 1° de janeiro, quando Lula tomou posse, o piso deixou de valer R$ 1.212, valor de 2022, e passou para R$ 1.302.

O piso salarial também é usado de cálculo base para outros benefícios do governo como pagamento de aposentadorias, pensões, auxílios, seguro-desemprego, entre outros.

*Com Iasmin Rao Paiva

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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