Salários

Salários: Adepta do trabalho remoto, empresa adota remuneração mínima de R$ 7 mil; veja mais

31 mar 2022, 12:00 - atualizado em 31 mar 2022, 12:18
Husky adota remuneração mínima de 7 mil reais para todos do time
Tiago Santos (CEO) e Maurício Carvalho (CTO) iniciaram a fintech em 2016. (Imagem: Divulgação)

A fintech Husky, que realiza transferências internacionais para influenciadores digitais, streamers ou profissionais que prestam serviços para empresas no exterior e recebem em moeda estrangeira, adotou salários acima da média estabelecendo a remuneração mínima de R$ 7 mil.

Para chegar a decisão, a empresa se baseou em uma pesquisa do IBGE sobre renda e custo de vida no Brasil, que aponta este como um valor chave, com apenas 5% da população brasileira recebendo uma remuneração acima de R$ 7 mil por mês.

Na visão da empresa, R$ 7 mil é o valor de salário que permite que as pessoas tenham mais qualidade de vida, além de incentivar o crescimento profissional.

Os executivos Tiago Santos (CEO) e Maurício Carvalho (CTO), que implementaram a novidade, dizem perceber que as práticas do trabalho remoto aumentaram a produtividade.

“Nosso pessoal faz parte do crescimento e da jornada da Husky, nada mais justo que a remuneração acompanhe todos esses bons resultados”, relata Tiago.

Estrutura da empresa para sustentar os salários

A fintech conta com um time de 30 pessoas, com a meta de chegar a 60 pessoas no curto prazo, de três a quatro meses, e depois disso se manter desse tamanho.

“Nós temos bastante foco em métricas e conseguimos visualizar com razoável precisão a receita pela quantidade de pessoas no time. Essa remuneração mínima foi uma construção de longo prazo”, diz o CEO da Husky, Tiago.

O controle da métrica que relaciona a receita pelo número de pessoas no time é fundamental para a sustentabilidade do negócio, visto que a empresa não tem investidores externos.

“Os clientes que pagam o time”, afirma o CEO. Assim, eles realizam as contratações pensando em quantas pessoas terão no time. “Gostamos de ter um time pequeno”, finaliza Tiago. 

Como são os clientes que alimentam o negócio e a equipe é enxuta, a startup busca aumentar o número de consumidores com auxílio na tecnologia. “O crescimento é exponencial, mas o número de colaboradores não precisa acompanhar o número de clientes”, explica.  

Tiago esclarece que a empresa é 100% remota desde de sua fundação, em 2016. “Essa inclusive foi a primeira decisão da empresa: que ela fosse remota. O Maurício, meu sócio, e eu já trabalhávamos remoto antes da Husky e somos completamente adeptos desse modelo de trabalho”, afirma o CEO.

Por isso, custos estruturais são inexistentes e todos os funcionários – programadores, equipe de marketing, vendedores, designers e o time de operações que atende os clientes – recebem a remuneração mínima.

“Não é só dinheiro, mas ele é o básico”

O uso da tecnologia é um fator chave para a fintech e, pensando nisso, a empresa entende que a remuneração acima da média é uma necessidade básica para atrair e manter os melhores profissionais.

“Essas pessoas sabem fazer contas e sabem reconhecer seu próprio valor. Essa premissa é válida em qualquer tempo, não somente em tempos de apagão de mão de obra. Não é só dinheiro, mas ele é o básico”, diz Tiago.

Além disso, o CEO defende que esse valor de salário base vem combinado com outras políticas da empresa, como a do trabalho 100% remoto, com intuito de permitir que as pessoas definam o seu próprio estilo de vida. “A gente não tá falando de ser rico ou de ser pobre, é ser dono do próprio tempo”, afirma.

A startup está com vagas abertas para programadores, designers, analistas de negócio, atendimento, especialistas em marketing (SEO), gerentes de produto, gerentes de contas, profissionais da área de pessoas, cultura e recursos humanos.

Ela também planeja abrir mais 30 vagas nos próximos meses. Para se cadastrar para trabalhar na Husky basta acessar o site disponível no link.

Estagiária
Formada em Gestão de Negócios e Inovação pela Fatec Sebrae e, atualmente, estudante de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Tem como propósito atuar visando os princípios éticos do jornalismo com comprometimento com a informação de qualidade e o combate à desinformação.
Linkedin
Formada em Gestão de Negócios e Inovação pela Fatec Sebrae e, atualmente, estudante de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Tem como propósito atuar visando os princípios éticos do jornalismo com comprometimento com a informação de qualidade e o combate à desinformação.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.