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Santander (SABN11): Grupo Petrópolis vence um ‘round’ contra o banco

31 mar 2023, 10:57 - atualizado em 31 mar 2023, 10:57
Santander
Dona da Itaipava apresentou na segunda-feira (27) o pedido a fim de evitar o vencimento de uma dívida de R$ 105 milhões. (Imagem: Angel Garcia/Bloomberg)

O Grupo Petrópolis disse que o juízo de seu processo de recuperação judicial determinou penhora de R$ 70 milhões de reais contra o Santander Brasil (SABN11).

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O anúncio reflete, na avaliação da Justiça, o descumprimento de decisão de que os bancos credores liberassem imediatamente recursos de contas do grupo de bebidas.

Segundo o Grupo Petrópolis, o Santander Brasil “reteve indevidamente cerca de R$ 65 milhões”.

“O descumprimento do banco impediu o pagamento da folha de 24 mil colaboradores da empresa, cujo processamento é feito pelo próprio Santander”, disse a dona da marca Itaipava.

O Santander tem que realizar os pagamentos “devidos aos trabalhadores, estando vedadas novas apropriações sobre os valores destinados pelas recuperandas para essa finalidade”, afirmou a juíza Elizabete Longobardi, da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

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Ao Money Times, o Santander Brasil não respondeu por um pedido de posicionamento até a última atualização desta nota. O espaço segue aberto para manifestação.

Além de Santander

Segundo apurou o Money Times, além de Santander, DaycovalBMG (BMGB4), Sofisa e o fundo Siena são as instituições financeiras envolvidas no caso de recuperação judicial do Grupo Petrópolis.

Com dívidas de cerca de R$ 4 bilhões, a dona da Itaipava apresentou na segunda-feira (27) o pedido a fim de evitar o vencimento de uma dívida de R$ 105 milhões.

A não liberação, segundo a companhia, poderia provocar o eventual vencimento antecipado de outras operações, liquidação dos recursos travados na conta vinculada e tentativa de apropriação dos recebíveis.

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O Grupo não informou a dívida com cada um de seus credores, mas afirma dever R$ 2 bilhões com obrigações financeiras e de mercados de capitais. Além disso, as dívidas com terceiros somam cerca de R$ 2,2 bilhões.

*Com informações da Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.