Santander seleciona título público para investir no mês de março; veja qual

O mês de fevereiro, no calendário, já é um mês mais curto do que o normal e, com os feriados (Carnaval, ano novo chinês e Dia do Presidente nos EUA), a liquidez foi reduzida para os mercados. As atenções (e emoções) ficaram por conta dos resultados do quarto trimestre de 2023 e dos dados de inflação nos Estados Unidos e no Brasil.

Por aqui, o IPCA-15 do mês surpreendeu positivamente o mercado, apesar de uma aceleração mensal de 0,78%, impactado, segundo o time de Macroeconomia do Santander, pelos efeitos sazonais. Os economistas do banco ainda chegaram a revisar suas projeções para o IPCA deste ano, saindo de 3,9% para 3,4%.

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“Na mesma linha, revisamos também a taxa Selic terminal de 2024, que passou de 9,50% para 8,50%. Tal revisão é sustentada pela perspectiva de inflação mais benigna para o ano e considerando o provável início do ciclo de flexibilização em outras economias, em particular nas desenvolvidas”, apontou o relatório produzido por Ricardo Peretti e Alice Corrêa.

Já no campo internacional, o presidente do Federal Reserve sinalizou que haverá um corte de juros, mas que ainda não sabe dizer quando. Com esta sinalização, os investidores buscam estimar qual será o novo timing para o corte.

Neste contexto, os analistas apontam sua sugestão para alocação no Tesouro Direto. Mais uma vez, o Santander opta pelo Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035.

“Se os ventos domésticos se provarem favoráveis para os ativos de risco (menores ruídos políticos, inflação convergindo à meta no médio prazo e promessas de responsabilidade fiscal em 2024), podemos ver um menor prêmio de risco para os títulos públicos reais, favorecendo a marcação a mercado deles. Caso a percepção de risco piore e o dólar volte a se valorizar, a proteção contra a inflação do título recomendado exercerá sua função”, explicam no documento.