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Santander vê bomba demográfica na América Latina e faz alerta para essas ações

26 out 2025, 16:30 - atualizado em 24 out 2025, 16:46
Precatórios, Renda Fixa, Aposentadoria
O estudo aponta que, conforme a população envelhece, os hábitos de consumo mudam radicalmente (Imagem: Agência Brasil/Marcelo Camargo)

A América Latina está ficando velha antes de ficar rica — e isso terá consequências profundas na economia e nos mercados.

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Segundo um relatório do Santander, a região vive um dos processos de envelhecimento mais acelerados do mundo: enquanto a Europa levou 56 anos para que a população acima de 65 anos passasse de 10% para 20%, a América Latina fará o mesmo em apenas 29 anos.

O que muda no consumo

O estudo aponta que, conforme a população envelhece, os hábitos de consumo mudam radicalmente.

Pessoas acima de 65 anos tendem a gastar mais com alimentação em casa, saúde, moradia e utilidades, e menos com educação, roupas, restaurantes, viagens e bebidas alcoólicas.

Entre os setores que devem se beneficiar, o Santander destaca:

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Na ponta oposta, o envelhecimento populacional deve pressionar setores como:

Setor de saúde deve liderar o crescimento

O relatório vê forte potencial de expansão para o setor de saúde, impulsionado pelo aumento da demanda por medicamentos, diagnósticos e tratamentos de doenças crônicas.

Entre as companhias mais bem posicionadas, o Santander cita Rede D’Or (RDOR3), Hypera (HYPE3), Raia Drogasil (RADL3), Pague Menos (PGMN3), Fleury (FLRY3), Oncoclínicas (ONCO3) e Smartfit (SMFT3).

O banco destaca, contudo, que empresas verticalizadas como Hapvida (HAPV3) podem ter um impacto misto: maior ocupação hospitalar, mas também elevação no uso de planos de saúde e nas despesas médicas.

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Pressão fiscal e risco de “envelhecer na pobreza”

Com menos nascimentos e mais idosos, o custo social vai subir.

O Santander estima que as despesas com pensões, saúde e educação devem saltar de 12,8% para até 18,3% do PIB regional até 2045, puxadas pelos gastos previdenciários e com saúde.

Com baixa produtividade, alta informalidade e sistemas de seguridade fragmentados, a América Latina corre o risco de ficar velha antes de ficar rica.

“A região precisa aproveitar seu bônus demográfico — quando a maioria da população está em idade ativa — para acumular capital e investir em produtividade”, alerta o relatório.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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