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Se selo livre da aftosa sem vacinação agregar valor mesmo, JBS dispara e Marfrig vem atrás

28 maio 2021, 13:00 - atualizado em 28 maio 2021, 14:01
Frigoríficos Boi Pecuária de corte
Cresce a quantidade de carne de boi procedente de áreas sem a doença da aftosa (Imagem: Divulgação/Frigorífico Verdi)

Medido em geração de valor na compra e abate de animais de regiões livres da febre aftosa sem vacinação, se realmente funcionar na prática, não tinha como a JBS (JBSS3) não ser a maior beneficiária com a incorporação de seis estados reconhecidos por esse status, diante de seu tamanho e capilaridade.

O selo de qualidade sanitária fornecido pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE, em francês), conferido desde quinta, posiciona as empresas com a possibilidade de agregação de valor, pelo menos em tese, em mercados mais exigentes.

Na sequência da JBS, considerando apenas os grandes players nacionais, vem Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3).

Com 37 plantas industriais, o maior produtor e exportador global de carne bovina, agrega as 16 unidades do Mato Grosso, duas de Rondônia e uma do Acre. No Rio Grande do Sul, o grupo soma unidades de suínos, outro setor também beneficiado.

O Marfrig vai comprar boi sem doença e sem vacinação nas três indústrias gaúchas, nas duas rondonienses e nas três mato-grossenses.

No total, o segundo maior grupo de carne bovina brasileiro, tem 11 plantas no Brasil.

Dos 11 abatedouros da Minerva Foods (BEEF3), dois no Mato Grosso e outro em Rondônia estão na lista.

Ao todo, o Brasil terá cerca de 45 milhões de bovinos e bubalinos nas áreas livres pela OIE, cerca de 21% do rebanho, e aproximadamente 47% do plantel de suínos.

O Paraná e Amazonas completam a lista nova. O primeiro só tem relevância em suínos. A bovinocultura só abrange frigoríficos regionais. Amazonas não tem praticamente nada.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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