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Se você acha que a ação da Tenda já é rentável, espere até ver sua fábrica de casas

17 dez 2020, 16:45 - atualizado em 17 dez 2020, 16:47
Projeto piloto: protótipo da Tenda, que promete reinventar o jeito de construir casas Imagem: Divulgação/Tenda)

Desde que surgiu, a Tenda (TEND3) se consolidou como uma das maiores construtoras de imóveis para a baixa renda do Brasil. Atualmente, a companhia tem capacidade para produzir 18 mil unidades por ano, e a rentabilidade dos projetos é a melhor entre as incorporadoras que atuam nesse segmento. Mas, para crescer em volume e lucratividade, a Tenda aposta na inovação.

O novo método de construção que a companhia está desenvolvendo foi demonstrado a analistas e investidores no Tenda Day. O objetivo é construir uma fábrica, com tecnologia sueca, que centralize a produção do elementos construtivos, eliminando desperdícios, padronizando peças, acelerado a produção e, claro, melhorando as margens de lucro.

Fábrica da Tenda
Linha de montagem: fábrica da Tenda vai acelerar produção de imóveis de baixa renda (Imagem: Reprodução/ Tenda)

Na apresentação, os diretores da Tenda afirmaram que a empresa tem potencial para produzir 31.200 unidades por ano. Para alcançar esse patamar, porém, a companhia precisa entrar em cidades de menor porte, e isso só será possível ao transformar a construção dos imóveis numa verdadeira linha de montagem.

Mercado potencial

O plano deixou o Banco Safra bem impressionado. “Acreditamos que a estratégia de construção ‘Off-Site’ tem potencial para ampliar o mercado endereçável para áreas de menor competitividade, o que aumentará a lucratividade ainda mais no futuro”, afirmou o banco, em relatório assinado por Luiz Peçanha.

O Safra reafirmou sua recomendação de outperform (desempenho esperado acima do mercado) para os papéis, com preço-alvo de R$ 31,50 ainda para 2020. O valor implica uma alta potencial de 15% sobre a cotação usada como referência pelo banco.

Veja a apresentação do Tenda Day.

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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