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SEC adia decisão sobre a corretora de security tokens BSTX, da tZERO

02 abr 2020, 14:50 - atualizado em 28 out 2020, 21:29
Desde maio de 2019, as empresas tZero e BOX Digital esperam que a agência estadunidense forneça a aprovação para BSTX, sua plataforma de negociação de security tokens (Imagem: Crypto Times)

SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, adiou a decisão de aprovar (ou desaprovar) o lançamento da corretora de security tokens da tZERO.

Em uma carta publicada no dia 1º de abril, SEC afirmou que busca por mais comentários sobre a proposta da Boston Security Token Exchange (BSTX) — um empreendimento entre BOX Digital e tZero —, que planeja fornecer uma plataforma de negociação regulamentada para security tokens.

Security tokens são ativos digitais que podem representar ativos materiais do mundo real, como imóveis e ouro, ou ativos imateriais, como ações de uma empresa).

Hoje, a SEC deveria anunciar a decisão sobre a BSTX mas, devido a questões jurídicas políticas, estendeu a data limite.

Mais especificamente, a comissão quer saber se as operações da BSTX estão em conformidade com a Lei de Negociação de Valores Mobiliários de 1934 e se as informações fornecidas até então são suficientes.

Comentaristas têm três semanas para enviar suas primeiras percepções e mais duas semanas para responder aos comentários uns dos outros.

tZERO é uma empresa de tecnologia em blockchain que, em parceria com BOX Digital, empresa que cria e desenvolve mercados para a negociação de criptoativos, decidiram criar a plataforma BSTX, para a negociação de security tokens em um ambiente regulamentado (Imagem: Crypto Times)

A proposta da BSTX foi inicialmente enviada em maio de 2019, para a qual a SEC publicou uma consulta pública em outubro.

Em março, uma proposta alterada da BSTX foi enviada, com o número revisado de formadores de mercados exigidos para uma listagem inicial de dois a três, e tornando os padrões de listagem mais próximos dos estabelecidos pelas corretoras de Wall Street.

Porém, diversas empresas demonstraram preocupações na época. Joan C. Conley, vice-presidente sênior da Nasdaq, declarou que a proposta da BSTX possa apresentar um “fardo injusto aos competidores”, já que o registro distribuído subjacente estaria disponível exclusivamente na BOX.

Além disso, Conley disse que a proposta fornece detalhes “insuficientes” sobre a infraestrutura, o impacto nas cláusulas de antifraude e proteção ao consumidor da Lei, além de poder gerar confusão aos investidores.

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