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Seca no radar? Clima derruba soja, com milho e trigo em ascensão na CBOT por tensão no Mar Negro

23 maio 2023, 16:38 - atualizado em 23 maio 2023, 17:11
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Na manhã desta terça, o temor sobre um possível seca nos Estados Unidos fez com que os contratos da soja e do milho caíssem na CBOT (Imagem: REUTERS/Anna Voitenko)

As principais commodities agrícolas fecharam com movimentos distintos nos contratos dos principais grãos na bolsa de Chicago (CBOT) e Nova York (ICE Futures) nesta terça-feira (23).

Na manhã desta terça-feira (23), o temor sobre um possível seca nos Estados Unidos fez com que os contratos da soja e do milho caíssem na CBOT, com esse risco não se confirmando, após os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicarem que o plantio das duas culturas avança de forma acelerada, com clima favorável.

Dessa forma, a tendência para a soja e o milho é de queda.

No entanto, de acordo com Allan Maia, analista da Safras & Mercado, o milho e o trigo fecharam com alta nesta terça em função das tensões no Mar Negro, com a Ucrânia acusando a Rússia de impedir operação de porto no acordo de grãos.

Além disso, analistas do Wheat Quality Council (Conselho de Qualidade do Trigo) apontam para uma queda na produtividade do trigo norte-americano, principalmente em áreas do sul do Kansas e norte de Oklahoma, com projeções que apontam para uma queda expressiva de 26,7% no rendimento médio em relação ao ano passado.

Confira o fechamento das principais commodities agrícolas:

Trigo 

O cereal terminou o dia na CBOT com alta de 2,63%, aos US$ 6,22.

Milho

O milho com contrato para junho na CBOT também registrou alta de 1,13%, aos US$ 5,77.

Soja

O contrato de soja com vencimento para junho em Chicago fechou com queda de 1,39%, aos US$ 13,22

Açúcar

O açúcar, negociado na ICE Futures, fechou com queda de 0,69%, aos US$ 0,25.

Café

O contrato futuro de café para junho na ICE Futures terminou com queda de 0,92%, aos US$ 1,87.

Confira o fechamento das commodities na segunda-feira.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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