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Selic 2023: PEC da Transição poderá abrir caminho para Plano Safra acabar de vez

07 dez 2022, 9:42 - atualizado em 07 dez 2022, 11:03
Frísia Milho Grãos
Se mercado perceber tendência de alta da Selic em janeiro, Plano Safra escasso acaba antes ainda (Imagem: Pixabay/chapkitt )

O que deverá proporcionar uma corrida ao crédito agrícola subsidiado é o Banco Central (Bacen) sinalizar mais preocupações com a PEC da Transição.

Não é esperada alteração nas taxas de juros nesta quarta (7), e, sim, a renovação das preocupações, com o desequilíbrio fiscal pelo rombo de R$ 198 bilhões acima do teto para o Auxílio Brasil, já manifestadas pela autoridade pelo presidente Roberto Campos Neto

Logo, o mercado poderá esperar retomada do ciclo de alta da Selic, a partir da próxima reunião do Copom em 2023, uma vez que o Bacen é independente e não deverá dar ‘bola’ para que o novo governo Lula pensa ou deixa de pensar.

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Se confirmada, como o sistema financeiro avalia, os produtores serão alertados a buscarem recursos do Plano Safra antes que estes acabem, para evitar tomar dinheiro a juros livres.

O crédito controlado é escasso. Para a temporada 22/23, os R$ 340 bilhões tiveram que ter um suplemento. Da 21/22, o governo teve que contingenciar no começo deste ano para segurar a demanda e aguardar a decisão de equalização dos juros.

A história será repetida, antecipadamente, inclusive, com uma onda extra de demanda, para uma oferta já quase no piso.

Um dos casos, por exemplo, é crédito controlado a 12% para produtores que faturam acima de R$ 2,4 milhões. Não há disponível, como Money Times já informou ainda no começo de novembro.

Quem quiser, só a juros livres, de 18% a 22% ao ano.

O resumo é que os bancos também podem se antecipar à retomada da alta dos juros básicos e embutir maior correção nesse crédito.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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