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Sem celular, computador ou videogame; Bankman-Fried tem liberdade restringida

12 abr 2023, 15:30 - atualizado em 12 abr 2023, 15:30
FTX Sam Bankman-Fried
A partir desta terça-feira (11) entraram em vigor termos de fiança mais rigorosos, antes disso, Bankman-Fried ainda possuía acesso supervisionado à internet (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration)

O ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, teve sua liberdade oficialmente restringida, conforme documento protocolado no processo contra o, também ex-bilionário, nesta quarta-feira (12).

Segundo o documento, as sanções mais rigorosas foram impostas a partir desta terça-feira (11), e entraram em vigor termos de fiança que restringem o acesso dele à internet.

Antes disso, Bankman-Fried ainda possuía acesso supervisionado à internet. Confira o documento publicado hoje que sanciona as medidas.

No entanto, a medida seria aplicada antes, mas a justiça concordou com um pedido da defesa de Bankman-Fried no dia 4 deste mês de adiar a implementação de seus termos de fiança mais rígidos em uma semana.

Bankman-Fried foi para ‘gaiola’

O pedido dos advogados do Bankman-Fried para adiar as novas regras até terça-feira foi feito sob a alegação de estarem esperando que os novos dispositivos cheguem. Vale ressaltar que Bankman-Fried se declarou inocente de diversas acusações das quais é apontado como responsável.

O ex-CEO teve que entregar seu celular e notebook aos seus advogados e recebeu de volta um celular sem acesso à internet, monitorado pela justiça.  Além disso, o ex-bilionário não tem mais acesso ao seu videogame, ponto em que ele próprio, considerado um ávido jogado, tanto insistia para no tribunal.

Além disso, Bankman-Fried também receberá um notebook personalizado e restringido pela justiça americana para conseguir acessar somente alguns sites.

Sam Bankman-Fried viverá em uma gaiola de faraday neste período. Gaiola de faraday é o nome dado a um espaço que não permite a entrada ou saída de campos eletromagnéticos.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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